Kristoff finalmente consegue a tão procurada vitória na última chance
Jornada final e de consagração desta 105ª edição do Tour, com uma calma viagem até Paris, onde foi dada honra a Sylvain Chavanel, com o francês a despedir-se do Tour. Depois disso começaram os ataques no circuito citadino, com Silvan Dillier, Taylor Phinney, Michael Schar, Damien Gaudin, Nils Politt e Guillaume van Keirsbuck a destacarem-se, enquanto a Groupama-FDJ e a Bora-Hansgrohe mostravam bem as suas intenções.
Os fugitivos chegaram a ter 45 segundos, mas entraram nos 15 kms finais com somente 20 segundos, graças à ajuda da Cofidis no pelotão. Nils Politt, o último resistente, entrou na última volta com escassos segundos de avanço, mas foi apanhado a 6 kms do final. A loucura dos comboios e do lançamento do sprint começou. Dentro dos 3 kms finais houve ataques, primeiro Marcato, depois Oss e Lampaert, com o campeão belga a acelerar novamente a 1000 metros da meta.
Parecia que Lampaert ia ganhar, só que a aceleração dos comboios foi demasiada para o ciclista da Quick-Step, sendo engolido pelos sprinters a 300 metros da meta. Jasper Stuyven fez mais um lançamento perfeito para John Degenkolb, o alemão lançou o sprint primeiro, com Alexander Kristoff na sua roda. O norueguês foi o mais forte no duelo até à meta, batendo Degenkolb e Demare numa chegada bem apertada. Todos os que partiram chegaram sem problemas ao final.