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Antevisão da 6ª etapa do Tour


Os puncheurs voltam a ter uma oportunidade neste Tour, com mais uma chegada já conhecida por muitos, sendo que na última vez que a prova ali acabou houve surpresa.

Percurso

Estes 181 quilómetros entre Brest e o Mur de Bretagne será a etapa mais complicada até ao dia de descanso em termos de subidas. É verdade que durante a jornada não haverá muito para apreciar, mas uma primeira passagem pelo Mur de Bretagne a 16 kms da meta deverá abrir as hostilidades, que se concluirão com mais uma subida por esta ascensão, que tem 2000 metros a 6.9% de inclinação média. Mais uma vez o sprint bonificado está situado no topo de uma colina, a 13 kms do final. Atenção que o Mur de Bretagne é mais complicado do que os números médios indicam, com o primeiro quilómetro a ter 9.8%.

Favoritos

A última vez que o Tour de France acabou no Mur de Bretagne, Alexis Vuillermoz atacou e conseguiu escapar a todo o pelotão. Este ano, espera-se vento de frente, sendo mais difícil para os atacantes.

Em 2015, Peter Sagan foi 4º, o 2º do grupo dos favoritos, e tem melhorado nestas dificuldades. O vento de frente são boas notícias para o campeão do Mundo que procura ganhar mais pontos para a camisola verde. Conta com uma equipa forte para o apoiar e impedir que alguém chegue isolado. Se não sofrer, é, de longe, o ciclista mais rápido do grupo.

E quem foi o ciclista que bateu Peter Sagan ao sprint em 2015? Nada mais nada menos que Alejandro Valverde. O ciclista espanhol adora este tipo de finais e preferiria um final mais duro. Mesmo assim, hoje pareceu muito forte, e se o ritmo for muito forte, os homens mais rápidos como Peter Sagan vão chegar com menos energia ao final.

Outsiders

Julian Alaphilippe também quereria um final mais duro mas a motivação de estar perto da camisola amarela é sempre importante. Não pareceu no seu melhor hoje mas um final mais duro assenta-lhe melhor. É um ciclista muito rápido, capaz de bater qualquer um dos ciclistas já referido.

Dentro da Quick-Step, Philippe Gilbert está, também, de olho na liderança. O campeão belga esteve muito forte hoje, atacando de longe e ainda conseguindo fazer 3º, mostrando uma excelente ponta final. Poderá atacar, mas o mais provável será esperar pelo sprint final.

Greg van Avermaet vai voltar a jogar pelo seguro, tal como aconteceu hoje, tentando defender a camisola amarela. Por isso, e depois de todo o esforço despendido, hoje foi apenas 7º. A subida está no limite para o belga, mas com o vento de frente tem tudo para chegar na frente.

Possíveis surpresas

Acreditamos que este seja um final muito duro para Sonny Colbrelli, no entanto não podemos descartar o italiano que parece mais forte que nunca e já esteve muito perto de derrotar Peter Sagan por duas vezes. Sem Michael Matthews, Soren Kragh Andersen deverá ser a aposta da Team Sunweb, ele que adora este tipo de finais. Julien Simon mostrou-se no final de hoje e se os favoritos se marcarem poderá ser uma agradável surpresa. Porque não pensar que Alexis Vuillermoz possa repetir o triunfo? O francês estará ao lado de Romain Bardet, mas se surgir a oportunidade vai tentar atacar e repetir o feito de 2015. Caso sejam só os favoritos ao Tour a discutir a etapa, atenção a Rigoberto Uran, Dan Martin e Primoz Roglic, três ciclistas muito rápidos em grupos restritos. Por fim, olho em Guillaume Martin, para continuar com o bom Tour da Wanty.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Andrea Pasqualon e Jakob Fuglsang.

Tips do dia

Adicionadas assim que possível.


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