“É uma oportunidade muito boa para começar algo novo e finalmente disfrutar a vida”
Este pode não ser um nome muito conhecido do ciclismo, no entanto Michael Kolar foi, nos últimos anos, um dos gregários de Peter Sagan. O sprinter da Bora-Hansgrohe começou a carreira na Dukla Trencin Trek, em 2012. Após 2 anos na equipa eslovaca, onde venceu duas clássicas, saltou para a Tinkoff-Saxo. Aí, começou a andar sempre na luta pelos sprints, conseguindo duas mãos cheias de top 10. No ano seguinte, triunfou numa etapa da Volta a Eslováquia e voltou a ser muito regular. 2016 marca um ponto de viragem. Peter Sagan chega à Tinkoff e começa a acompanhar o seu compatriota, fazendo também a mudança em 2017 para a Bora-Hansgrohe. Os resultados pessoais quase que desapareceram, mas Kolar estava sempre na ajuda a Peter Sagan.
Ontem, aos 25 anos, a carreira de Michael Kolar chegou ao fim, depois de um 3º lugar nos Campeonatos Nacionais, atrás de Peter e Juraj Sagan. Num comunicado no site da Bora, Kolar disse “trabalhei muito nos últimos anos e tentei de tudo para me preparar da melhor forma para esta temporada. No entanto, esperava mais e os resultados não apareceram. Sinto que estou a melhor mas penso que não será suficiente para as minhas ambições. Falei com o team manager e deu-me uma nova oportunidade. Agradeço a sua atitude e é uma oportunidade muito boa para começar algo novo e finalmente disfrutar a vida. Sinto-me orgulhoso do que consegui, especialmente o 2º campeonato do Mundo do Peter, onde fui uma ajuda fundamental.”
Ralph Denk, o team manager, disse que “respeito a decisão do Michael. Ele falou comigo há algumas semanas e depois disso começamos a pensar o que poderíamos fazer por ele. Chegámos à conclusão de ele pertencer departamento de patrocínio, sendo ele o responsável em algumas corridas. Espero que seja um papel que o faça começar da melhor forma esta nova fase da vida.”
Assim, Michael Kolar abandona a estrada mas continua a pertencer à Bora-Hansgrohe mas agora de uma forma diferente.