Ackermann vence a última guerra entre os sprinters em Belleville
A 2ª etapa do Criterium du Dauphine teve 3 ciclistas que completaram a etapa de hoje a não acabarem a de hoje. Alexis Vuillermoz, Nicholas Dlamini e Ruben Guerreiro foram os 3 ciclistas. Novamente uma fuga que se formou bem cedo, com Antoine Duchesne, Nikita Stalnov, Frederik Backaert e Pierre Luc Perichon e o quarteto alcançou uma vantagem de quase 7 minutos. Depois várias equipas começaram a perseguir, desde Bora-Hansgrohe, a Vital Concept, a Team Sky, e mais tarde Bahrain-Merida e Lotto-Soudal.
Frederik Backaert perdeu o contacto com os restantes companheiros de escapada na penúltima subida. O trio dianteiro entrou na última subida com 2 minutos, vendo a sua vantagem ser reduzida para metade no final da ascensão. No pelotão várias ciclistas tentaram sair, primeiro Jesus Herrada e Antwan Tolhoek e depois Tolhoek descaiu e juntaram-se a Herrada, Guillaume Martin e Gianni Moscon.
Só que a Mitchelton-Scott acelerou o ritmo, também para garantir que nenhum sprinter que tivesse ficado para trás colasse. O último resistente ao ritmo da formação australiana foi Nikita Stalnov, que entrou nos 5 kms finais ainda com 20 segundos de avanço. Numa rotunda já perto o final o líder, Michal Kwiatkowski, caiu, e Stalnov foi apanhado já no quilómetro final.
O sprint final foi muito confuso, com Oliver Naesen a ser o primeiro a lançar o seu esforço derradeiro. Edvald Boasson Hagen ultrapassou o campeão belga, mas trazia na sua roda o rapidíssimo Pascal Ackermann, que fez uns últimos 100 metros fabulosos e pôde assim festejar a maior vitória da sua carreira. Hagen ficou em 2º e Daryl Impey completou o pódio. O campeão sul-africano somou as bonificações e ascendeu à liderança da prova.