Etapa de loucos termina com mais uma vitória de Elia Viviani
Logo após um contra-relógio que mexeu na classificação geral tivemos uma etapa louca. Com 10 kms de subida logo a abrir, destacou-se um grupo de 14 unidades que viria a ser alcançado devido ao trabalho da Bora-Hansgrohe e da UAE Team Emirates. A UAE Team Emirates depois intrometeu 4 elementos numa nova fuga com mais de 20 elementos, também ela anulada. Tivemos de esperar até aos 85 kms para o final, na ascensão de 3ª categoria para ter nova escapada formada, com Kenny Elissonde, Wout Poels, Luis Leon Sanchez, Giovanni Visconti, Ben Hermans, Alessandro de Marchi, Alexandre Geniez e Maximilian Schachmann.
Mesmo estes ciclistas nunca tiveram mais de 30 segundos e na última grande dificuldade do dia ficaram apenas Hermans, Poels, Sanchez e de Marchi. Finalmente a 50 kms da meta as coisas acalmaram, o pelotão tirou o pé do acelerador e permitiu ao quarteto ganhar quase 2 minutos. Enrico Barbin e Simone Andreetta ainda tentaram chegar à frente, mas ficaram na terra de ninguém, enquanto as equipas dos sprinters colocaram a fuga a 1 minuto quando faltavam 30 kms.
Com o pelotão já próximo, Wout Poels decidiu abdicar, Alessandro de Marchi e Luis Leon Sanchez deixaram Ben Hermans para trás a 20 kms do final, quando a diferença se cifrava em 25 segundos. O duo da frente esteve na frente mais 8 quilómetros, até serem alcançados.
Cinco ciclistas, entre os quais, Robert Gesink, Zdenek Stybar e Gianluca Brambilla, tentaram a sua sorte a 7 quilómetros do fim mas não tiveram sorte. A confusão no final aumentou, sem os comboios aparecer. A 2 quilómetros do fim, aparecia a chuva.
Foi a Quick-Step a entrar na frente, com Zdenek Stybar a aumentar muito o ritmo. Danny van Poppel foi o primeiro a arrancar e parecia que estava fechado, mas arranjou espaço para passar, conseguindo mais uma vitória autoritária. Sam Bennett veio de muito longe para fazer 2º e Niccolo Bonifazio foi 3º. José Gonçalves fechou o top 10 e Simon Yates manteve a camisola rosa.