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Antevisão da 4ª etapa do Giro


A entrada em solo italiano faz-se pela ilha da Sicília e logo com um final num pequeno muro, onde se vão fazer algumas diferenças entre os homens da geral.

Percurso

A entrada em Itália faz-se através da cidade de Catania, e com 198 quilómetros até Caltagirone. É uma pura jornada de média montanha, um sobe e desce constante, que no final dará um acumulado apreciável, apesar das 2 contagens de montanha de 4ª categoria no caminho. Os últimos 17 kms são quase sempre em ligeira subida, num falso plano que irá abrir as contas. Mas maiores diferenças poderão fazer-se nos 900 metros finais, com 8.5% de inclinação média e rampas de 13%. Atenção que o final é muito sinuoso, especialmente entre os 5000 metros e 1500 metros para a meta.

Favoritos

Esta é a primeira etapa onde a fuga tem hipóteses de vingar, no entanto as diferenças são pequenas e acreditamos que a BMC vai trabalhar para defender a camisola rosa de Rohan Dennis. Para além disso, várias equipas querem ganhar uma etapa e triunfar cedo vai retirar pressão aos ciclistas.

Michael Woods definiu que o seu principal objetivo para este Giro era uma vitória em etapa. Não começou bem a temporada, com uma doença a afetar a sua preparação, no entanto o 2º lugar na Liege-Bastogne-Liege mostra a boa forma do canadiano. O ciclista da EF Education First adora este tipo de finais e não há muitos ciclistas capazes de o bater.

Entre os ciclistas que vão lutar pela vitória no Giro, Simon Yates é o que apresenta mais explosão para este tipo de finais. O britânico foi 7º no contra-relógio de abertura, entrando em excelente forma na prova. Não tem medo de atacar e já fez bons resultados em finais parecidos com este.

Outsiders

Thibaut Pinot está, cada vez mais, um ciclista explosivo e, desta forma, este é um bom final para si. Perdeu tempo para alguns dos seus adversários no contra-relógio e quererá já começar a retificar esta situação, conseguindo bonificações. Deverá ser um dos mais inconformados, respondendo aos ataques, antes de contra-atacar.

A primeira grande vitória na carreira de Tom Dumoulin surgiu em Cumbre del Sol, um final parecido ao que vamos ter amanhã. Esta é uma excelente oportunidade para ganhar tempo aos seus adversários, nem que seja pelas bonificações, e tal como Pinot, vai querer aproveitar todos os segundos antes da alta montanha aparecer.

Pello Bilbao está no Giro para ajudar Miguel Angel Lopez no entanto num final como este a ajuda não servirá de muito e achamos que o espanhol terá liberdade para atacar e, quem sabe, chegar à camisola rosa. Melhorou muito este ano, os resultados do País Basco e do Tour of the Alps comprovam isso, e é um ciclista muito explosivo.

Possíveis surpresas

Porque não pensar em José Gonçalves? O português tem estado a um nível altíssimo (4º no contra-relógio, ao ataque na etapa 2 e 10º na etapa 3) e pode sonhar com a camisola rosa. Está numa equipa onde o objetivo é ganhar etapas e como não é um perigo para a geral poderá ter liberdade para atacar. Tim Wellens também tem como objetivo ganhar uma etapa e tem aqui a primeira oportunidade. O belga preferiria um final menos duro no entanto no Mur de Huy (final parecido a este) andou bem e conseguiu imiscuir-se entre os melhores. É claro que ciclistas que lutam pela classificação geral não vão querer perder tempo e aí, Chris Froome, Miguel Angel Lopez, Domenico Pozzovivo, Carlos Alberto Betancur e, até o líder Rohan Dennis, pode estar na discussão. Atenção a Diego Ulissi e Patrick Konrad, dois ciclistas que se adaptam a este final e terão alguma liberdade.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Maximilian Schachmann e Mikel Nieve.

Tips do dia

Pello Bilbao a bater Luis Leon Sanchez –> odd 1,53


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