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Antevisão da 1ª etapa do Giro


Está na hora do Giro! A Grande Volta italiana começa, este ano, em Israel com um contra-relógio onde se vão fazer, desde já, diferenças, entre os principais candidatos ao triunfo final.

Percurso

A 101ª edição do Giro começa nas ruas de Jerusalém, com um esforço individual de 9700 metros contra o cronómetro. O traçado é ondulado, técnico e longe de ser perfeito para os roladores puros. Existem 3 colinas, 500 metros a 4%, 1000 metros a 3% e 800 metros a 3.4%, com as correspondentes descidas. Os últimos 200 metros também são em subida, com rampas de 9%.

Favoritos

Os especialistas prefeririam um traçado mais simples, com menos subidas e com mais retas, no entanto, como estamos no início do Giro e há uma camisola rosa em disputa todos estão motivados e darão tudo o que tiverem.

Rohan Dennis é, para muitos, o melhor contra-relogista do mundo em esforços mais curtos. Normalmente, o campeão australiano é imbatível e só com percursos mais duros, como aconteceu na Romandia, é que é possível batê-lo. Não é mau em percursos técnicos e tem a explosão necessária nas subidas curtas.

Tom Dumoulin começa, aqui, a sua defesa do título conquistado em 2017. O holandês deverá reservar o seu pico de forma mais para a frente na prova mas quer começar já a ganhar tempo. É o campeão do mundo da especialidade e, desta forma, um dos grandes candidatos a vencer. A seu favor estão as subidas incluídas no percurso.

Outsiders

Se perguntarem a Victor Campenaerts qual o seu grande objetivo para 2018, o campeão europeu vai responder o contra-relógio inaugural do Giro. Desde o início do ano que o ciclista da Lotto Soudal tem vindo a dizer que quer ganhar em Jerusalém e, até agora, tem estado bem. Na Romandia, num percurso muito mais duro que este, foi 5º.

Jos van Emden é um crónico candidato em contra-relógios não muito longos. Para perceber a sua qualidade, foi 2º no Tirreno-Adriático e 4º no Abu Dhabi em distâncias parecidas com esta. Muito explosivo, o corredor da LottoNL-Jumbo quererá vencer a sua 2ª etapa consecutiva no Giro, já que venceu o contra-relógio final de 2017, à frente de Tom Dumoulin.

O jovem Mads Pedersen está a ser uma das confirmações da temporada e quererá começar bem o Giro. Foi 4º num contra-relógio parecido no Tirreno-Adrático, tendo já andado bem em esforços parecidos no ano passado. Tendo uma boa ponta final, é explosivo, e ao mesmo tempo passa bem as colinas, pelo que num dia muito bom pode vir a vencer.

Possíveis surpresas

Há muitos ciclistas que esperam por pequenas falhas dos principais favoritos para depois se conseguirem intrometer na luta pela vitória. Vasil Kiryienka não é conhecido como um especialista em contra-relógios curtos mas ultimamente o bielorrusso tem melhorado muito este tipo de esforços e tem estado cada vez mais perto da vitória. O percurso difícil é uma boa notícia para o ex-campeão do mundo ao contrário das muitas curvas. Ryan Mullen e Alex Dowsett são dois ciclistas que andam sempre entre os melhores nos contra-relógios mas nunca conseguem ganhar. O primeiro já ganhou este ano, mas nos restantes contra-relógios disputados desiludiu, ao passo que o segundo é mais experiente e prefere esforços curtos como este. Tal como Tom Dumoulin, Chris Froome ainda não deve estar na sua melhor condição física, mas não podemos esquecer que o britânico foi 6º no prólogo inaugural do Tour 2017. Tony Martin tem tido um ano para esquecer e seria muito surpreendente vê-lo a ganhar aqui, mas sabemos da qualidade do campeão alemão. Por fim, destacar ciclistas como Remi Cavagna, Tim Wellens e Maximilian Schachmann.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são José Gonçalves e Mads Wurtz Schmidt.

Tips do dia

Victor Campenaerts a bater Tony Martin –> odd 1,53

Tim Wellens a bater Thibaut Pinot –> odd 1,53


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