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Bernal deslumbra, Roglic resiste e portugueses com excelente prestação


A crono-escalada não é um esforço muito comum no ciclismo moderno, mas a organização da Volta a Romândia optou por uma crono-escalada nesta 3ª etapa. O primeiro registo de referência mais sério, foi de Michael Storer, com 27:44, só batido pelo jovem Matteo Fabbro, que fez 27:18. Fabbro só esteve escassos minutos no 1º lugar, pois chegou Kristijan Durasek 13 segundos melhor que ele.

Os pesos pesados começaram a chegar, com Jakob Fuglsang à cabeça, o dinamarquês quebrou a barreira dos 27 minutos, e foi o primeiro a fazê-lo. Simon Spilak quebrou ligeiramente na segunda parte, mas mesmo assim tirou 5 segundos a Fuglsang. Daniel Martin mostrou que as pernas estão lá ao fazer 26:38, só que ainda com melhores pernas está Steven Kruijswijk, ao registar 25:58.

Emanuel Buchmann ficou a 42 segundos de Kruijswijk e Rui Costa fez uma excelente crono-escalada, chegando a 18 segundos do holandês. No percurso ainda estava um Richie Porte que praticamente não saiu dos extensores para marcar 25:28, 30 segundos melhor que Kruijswijk. José Gonçalves defendeu-se muito bem, cedendo apenas 1:29 para Porte. Quando tudo parecia certo para a vitória de Porte, surgiu um Egan Bernal, que estava 9 segundos mais lento no intermédio, a roubar a liderança ao australiano por 18 segundos.

Na parte final Pierre Latour ficou com o 6º posto na etapa, Geraint Thomas desiludiu imenso e ficou-se pelo 27º posto, Rohan Dennis defendeu-se na perfeição e foi 7º, e por fim, Primoz Roglic voou na segunda parte da crono-escalada e só perdeu para Egan Bernal por 4 segundos, ficando ainda na liderança da prova por 6 segundos. Rui Costa foi 5º a 1:06, José Gonçalves 12º a 1:47, e estão agora em 5º e 11º na classificação geral, respectivamente.


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