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Curiosidades do Paris-Roubaix 2018


Desde 1981 que o campeão do Mundo não levantava os braços no velódromo de Roubaix – Para além de ter conquistado o seu primeiro Paris-Roubaix, Peter Sagan entrou para a história ao ser 6º campeão do Mundo a vencer o “Inferno do Norte” com a camisola do arco-íris vestida. O último tinha sido o francês Bernard Hinault em 1981.

Jasper Stuyven faz top 10 em todas as clássicas em que participou – Uma prova da regularidade do ciclista da Trek-Segafredo é a presença entre os 10 melhores em todas as clássicas que fez. 10º na Milano-SanRemo e na Dwars door Vlaanderen, 9º na Gent-Wevelgem, 7º no Tour de Flandres, 6º no E3 Harelbeke e 5º no Paris-Roubaix. Zdenek Stybar não andou longe, fazendo 5 top 10, em 6 possíveis, falhando apenas na Scheldeprijs, prova em que trabalhou para Fabio Jakobsen ganhar e onde era difícil estar entre os melhores.

Peter Sagan e Jasper Stuyven terminam no top 10 os 3 primeiros Monumentos da temporada – O campeão do Mundo e o ciclista da belga da Trek-Segafredo demonstraram toda a sua regularidade terminando Milano-SanRemo, Tour de Flandres e Paris-Roubaix no top 10. Se Sagan foi 6º nos dois primeiros Monumentos, tendo ganho ontem o “Inferno do Norte”, Stuyven veio sempre em crescendo, começando com um 10º em SanRemo, 7º na Flandres e 5º em Roubaix. Muita regularidade e dois ciclistas muitos completos.

Tanguy Turgis, o mais jovem ciclista a terminar o Paris-Roubaix nos últimos 56 anos – Era o mais jovem ciclista à partida do 3º Monumento da temporada e conseguiu chegar ao fim. Aos 19 anos, Tanguy Turgis, ciclista da Vital Concept terminou em 42º a 12:15, na companhia do seu irmão Jimmy Turgis, ciclista da Cofidis. Ludo Janssens, em 1962, tinha sido o último “teenager” a finalizar o Paris-Roubaix.

Nuno Bico termina pela primeira vez Paris-Roubaix – Na sua segunda participação, o português que leva já seis Monumentos na carreira, conseguiu chegar ao velódromo pela primeira vez, acabando em 91º, sendo apenas 1 dos 2 elementos da Movistar a acabar a prova. É o terceiro Monumento terminado pelo ciclista da Viseu, após ter acabado Milano-SanRemo 2017 e Giro di Lombardia 2017.

112 ciclistas terminaram o Paris-Roubaix mas nem todos podem dizer que o terminaram verdadeiramente – É um pouco injusto, no entanto dos 112 ciclistas que terminaram o Paris-Roubaix, apenas 101 conseguiram fazê-lo no tempo limite, pelo que os restantes 11 é como se não tivessem acabado. Falamos de Senne Leysen, Ludwig de Winter, David Per, Filippo Ganna, Oliviero Troia, Simon Sellier, Romain Cardis, Ryan Gibbons, Sindre Lunke, Stijn Steels e Jeremy Lecroq. Achamos que não é a decisão mais correta, principalmente em Monumentos, já que os ciclistas esforçam-se para terminar e depois não veem o seu esforço ser dignificado.

Apenas 3 equipas terminaram o Paris-Roubaix completas – Numa prova em que os abandonos são naturais, já que os gregários acabam o seu trabalho e por vezes já estão sem forças para continuar, as equipas da Lotto Soudal, LottoNL-Jumbo e Cofidis podem dizer que acabaram com os seus 7 elementos.


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