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Ninguém para a Quick-Step e Alaphilippe bisa no País Basco


Uma etapa que no perfil parecia uma réplica em relação à tirada de ontem, mas não na primeira metade, de todo. Um início frenético e com muito vento viu a fuga do dia somente se formar à volta do km 60 e o pelotão a partir-se em 2. O pelotão lá viria a reagrupar-se mais à frente, mas os 11 elementos que compunham a fuga (Alexis Vuillermoz, Damiano Caruso, Daniel Navarro, Tao Hart, Tsgabu Grmay, Michael Woods, David Lopez, Ruben Guerreiro, Alessandro de Marchi, Carlos Verona e Mark Padun) ganharam quase 3 minutos de avanço.

Com ciclistas muito perigosos na frente coube à Quick-Step Floors e à Team LottoNL-Jumbo assumir as despesas no pelotão e o grupo principal entrou nos 30 kms finais com 1:20 de diferença. Logo a seguir a Astana acelerou o ritmo no pelotão, a fuga perdeu vantagem e começaram os ataques na frente, com David Lopez a isolar-se. O espanhol foi alcançado nas primeiras rampas da subida final, com a Movistar a entrar muito bem colocada.

Foi Michael Matthews a lançar o primeiro ataque, com Dylan Teuns a responder e o pelotão a reduzir-se. Enric Mas começou a impor ritmo e acabou também por acelerar, mas era tudo preparação para o ataque de Julian Alaphilippe, que chegou a ganhar muitos metros. Só que o francês teve a companhia de Gorka Izagirre, Primoz Roglic e Mikel Landa e assim foram os 4, com 10 segundos de vantagem na descida.

O quarteto dianteiro dilatou a diferença na descida e percebeu-se que o triunfo estava entre estes 4. Foi Primoz Roglic a lançar o sprint final, mas com Julian Alaphilippe na sua roda foi impossível manter o francês atrás e Julian Alaphilippe somou a 2ª vitória consecutiva, mais uma vez à frente de Primoz Roglic, com Gorka Izagirre a fazer 3º. O grupo perseguidor, com os restantes favoritos, chegou a 15 segundos.


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