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Antevisão da Scheldeprijs


A meio da semana dos dois Monumentos das clássicas do empedrado, os sprinters têm a sua oportunidade de erguerem os braços na Scheldeprijs. Conhecida como o Campeonato do Mundo para os sprinters, são os homens rápidos do pelotão internacional que vão ter a possibilidade de aumentarem a sua confiança em direcção a outro objectivos.

Percurso

Em relação a anos anteriores, o percurso sofreu algumas alterações, não partindo do mesmo local e, até à entrada do circuito final, não vão passar pelas mesmas estradas mas sim por estradas mais desprotegidas ao vento, propícias a bordures. A prova começa na cidade de Terneuzen e 150 kms depois os ciclistas passam na linha de meta, em Schoten.

Seguem-se 3 voltas ao circuito final, que tem um total de 16,8 kms. A principal atracção do circuito final é o Broeckstraat, que se situa a 10 kms do fim, e é um setor de pavê com 1700 metros. A reta da meta tem praticamente 1000 metros de extensão, após duas curvas apertadas à direita.

Perfil da prova

Favoritos

Apesar da presença do setor de as suas pernas, o mais provável é termos um sprinter a vencer. No entanto, para isso, terá de passar na frente qualquer corte que se venha a fazer pelo caminho. As previsões meteorológicas apontam para fortes rajadas, pelo que os cortes são mais que prováveis.

Dylan Groenewegen está a ter o melhor ano da carreira, contando já com 5 vitórias, entre as quais a Kuurne-Brussels-Kuurne, mostrando que aguenta a longa distância das clássicas. Está sempre muito bem posicionado e não deve ficar para trás nos cortes, já que conta com uma equipa experiente. Tem um dos melhores comboios, com Timo Roosen e Amund Jansen como lançadores.

O recordista de triunfos é Marcel Kittel, tendo já 5 Scheldeprijs no seu palmarés. É o único que está ao nível de Groenewegen no entanto estamos mais receosos devido à possibilidade de chegar mais desgastado à meta devido a uma corrida mais endurecida devido ao vento. Se estiver em perfeitas condições, Marco Haller e Rick Zabel têm tudo para levar Kittel à 2ª vitória da temporada.

Outsiders

A Quick-Step deixou em casa as suas principais figuras e traz Alvaro José Hodeg e Fabio Jakobsen. Não afirmam qual dos dois vão proteger mas apontamos o holandês como a principal referência, já que é um sprint mais adaptado a provas mais dura e o colombiano tem sido a aposta nas provas mais recentes. Trazem o melhor comboio, contando ainda com Michael Morkov, Iljo Keisse e Davide Martinelli.

Pascal Ackermann tem sido a aposta da Bora-Hansgrohe neste início de temporada e, apesar de ainda não ter ganho, o alemão tem sido muito consistente tanto em chegadas ao sprint em provas por etapas como em clássicas com algum pavê, como a de amanhã. Assim, é um sério candidato, ainda para mais contando com Rudiger Selig.

Phil Bauhaus conta já com duas vitórias importantes esta temporada, ambas em provas importantes. Esta é uma competição à sua medida, pelo que o alemão tem tudo para conseguir um excelente resultado. Conta com Max Walscheid para o poder colocar no final.

Possíveis surpresas

Como já se constatou, várias equipas trazem duas opções. A Team Sunweb tem Max Walscheid, jovem alemão menos experiente que o seu companheiro de equipa mas também com muito talento. Matteo Pelucchi tem tido um ano razoável, voltando aos bons resultados e, mesmo com a presença de Ackermann, tem sempre sprintado, devendo fazê-lo novamente. Chris Lawless será o sprinter da Team Sky, ele que vem de uma vitória em solo italiano. Dentro das equipas World Tour, olho em Riccardo Minali, Davide Cimolai, Arnaud Demare e Jens Debusschere. Das equipas Profissionais Continentais, destacamos Timothy Dupont, Coen Vermeltfoort e Kenny Dehaes.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Amaury Capiot e Moreno Hofland.

Tip do dia

Pascal Ackerman a bater Chris Lawless –> odd 1,50


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