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Sagan leva Viviani às lágrimas ao triunfar na Gent-Wevelgem


A 80ª edição da Gent-Wevelgem começou com um toque português, José Gonçalves integrou a fuga do dia com Frederik Frison, Filippo Ganna, Jimmy Duquennoy, Brian van Goethem e Jan Willem Van Schip. O sexteto chegou a ter mais de 10 minutos de avanço, antes do pelotão reagir. A 100 kms da meta começou a haver mais acção no pelotão e as quedas foram-se sucedendo.

Só houve mais novidades nos sectores de terra, a BMC forçou imenso o ritmo e provocou muitos cortes no pelotão, que chegou só a ter 20 elementos. Nos quilómetros seguintes o pelotão voltou a crescer e sucederam-se os ataques, bem como as quedas. Stybar, Modolo, Kung e Gallopin ficaram numa delas. A 45 kms da meta saltaram do pelotão Jelle Wallays, Julien Vermote, Alex Kirsch e Viatcheslav Kuznetsov e 8 kms depois estes 4 apanharam os da fuga original, tendo 1 minuto sobre um pelotão bem grande.

Na última ascensão José Gonçalves ficou para trás, Philippe Gilbert e Sep Vanmarcke atacaram, e o pelotão partiu-se, com Kristoff, Valgren, Lutsenko, Gianni Moscon, Tony Martin e Edward Theuns a ficarem para trás. A 25 kms da meta o 1º pelotão apanhou a fuga e nos ventos laterais logo a seguir Danny van Poppel ficou para trás. A diferença entre grupos foi aumentando e a vitória ficou entre os 23 ciclistas na frente.

Na aproximação à meta Philippe Gilbert começou a trabalhar e os homens da Roompot mexeram na corrida. Já dentro do último quilómetro arrancou Sep Vanmarcke, mas viria a ser apanhado e o sprint final foi autenticamente dominado por Peter Sagan, numa grande afirmação de autoridade. Elia Viviani efectuou um bom sprint, mas quedou-se pelo 2º posto, com Arnaud Demare a ser 3º. Viviani ficou tão frustrado que chorou no final da prova, uma imagem muito forte e que também marcou a competição


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