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Declarações dos protagonistas – 09/03/2018

Wout Poels – Após uma prestação avassaladora no contra-relógio, o holandês sofreu uma aparatosa queda hoje no Paris-Nice e foi obrigado a abandonar com uma fractura de clavícula. “Simplesmente não consegui controlar a bicicleta naquela curva. Estou muito desapontado porque me estava a sentir muito bem. Agora vou falar com os médicos, tinha planeado um período de descanso após o Paris-Nice, portanto depois vamos decidir o que fazer depois de curar a lesão.”

Luis Leon Sanchez – Teve momentos complicados hoje após uma troca de bicicleta, a Astana conseguiu salvar o dia e manteve a liderança, uma jornada muito positiva. “Tenho de agradecer aos meus colegas de equipa, foi difícil porque a descida era rápida, mas mantive-me calmo e sabia o que tinha de saber. Lamento pelo Wout, ele caiu mesmo à minha frente, estava com uma excelente condição física. Todos os meus rivais são perigosos, especialmente Esteban Chaves, que está muito motivado e tem uma grande equipa.”

Rudy Molard – Manteve-se entre os favoritos e aproveitou a liberdade para atacar no quilómetro final e alcançar a 4ª vitória francesa em 6 etapas. “É fantástico, vivo aqui perto e conhecia a subida final, já a fiz uma dúzia de vezes. Sabia que na subida tinha de me manter na roda e não dar tudo. Vi o Vuillermoz a fazer muito trabalho, mas decidi não fazer grandes acelerações. Senti-me bem e sabia que se esperasse pelo sprint, perderia.”

Sam Oomen – Passou por Portugal e parece recuperado da lesão no joelho, que o apoquentou nas estradas algarvias. “Foi um final muito rápido e duro. Tive um apoio enorme dos meus colegas e senti-me melhor que em dias anteriores. Tive alguma sorte nos últimos 2 kms, pois fechámos o espaço para o primeiro grupo, mas estou contente com este resultado.”

Tirreno-Adriático:

Geraint Thomas – Depois de ter liderado a Volta ao Algarve, o britânico enverga a camisola de líder do Tirreno-Adriático, antes da etapa rainha. “Foi um final duro mas fiquei satisfeito com a resposta que o meu corpo me deu. É bom ter a liderança, é um bom bónus. Talvez fosse melhor não a ter, para a equipa não trabalhar, mas é uma motivação extra.”

Primoz Roglic – O esloveno perdeu tempo na etapa de ontem que o impediu de lutar pela geral e hoje apostou todas as fichas na vitória em etapa e saiu recompensado. “Claro que fiquei desapontado com a perda de tempo ontem. A luta por uma boa classificação na geral tinha acabado e só me restava lutar por etapas. Sabia que não podia esperar pelos grandes favoritos, por isso ataquei cedo. Dei tudo o que tinha e, felizmente, foi suficiente para vencer. Estou bastante feliz. Amanhã há uma nova oportunidade.”

Greg van Avermaet – O belga ainda esboçou um ataque no entanto percebeu que a subida era dura demais para as suas características mas sentiu-se contente com as sensações. “Foi um final muito duro, não pensava que fosse tão duro. Foi um longo dia em cima da bicicleta e senti-me bem. A equipa fez tudo o que pôde e colocaram-me em excelente posição. Tentei com um ataque a 500 metros mas o final era muito duro e não deu para mais.”

Adam Yates – Tal como aconteceu com Roglic, o britânico ficou envolvido numa queda na 2ª etapa e esteve ao ataque no dia de hoje, tentando recuperar algum do tempo perdido. “Roglic saiu muito cedo e mostrou que estava muito forte e, quando isso acontece, não há muito a fazer. Penso que saí no momento certo, na parte mais dura, mas não foi suficiente para o apanhar. Com o tempo perdido ontem, acho que a geral está perdida mas ainda há mais duas etapas ao meu jeito para puder ganhar.”


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