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Antevisão da Omloop Het Nieuwsblad


Para muitos vai começar a melhor fase da temporada, com as clássicas belgas do empedrado. A Omloop Het Nieuwsblad abre as hostilidades com quase todas as figuras a estarem presentes.

Percurso

Para este ano, a organização da prova decidiu mudar o percurso, com o final a estar noutro local. No total serão 196,2 quilómetros com 13 subidas, 5 delas em empedrado. As primeiras subidas, localizadas pouco depois do quilómetro 60 não vão ter importância no desfecho da corrida.

A corrida deverá animar a 50 quilómetros do fim, após terem sido passadas mais 5 subidas e 7 setores de pavê. No Molenberg (500 metros a 9,8%, sendo 300 deles em empedrado) a corrida deve animar. Haaghoek, Leberg, Berendries, Valkenberg eTenbosse são as subidas que se seguem, ficando todas concentradas em menos de 20 quilómetros. Ficam a faltar 2 subidas e apenas 26 quilómetros.

Este novo final trará muitas recordações a muitos amantes do ciclismo, já que serão duas subidas clássicas do Tour de Flandres. A 20 quilómetros do fim surgirá o Muur van Geraardsbergen mais conhecido por Kapelmuur (1000 metros a 6,8% mas com rampas a 20% e sempre em pavê). 9 quilómetros passados e teremos o Bosberg (1200 metros a 5%, com os últimos 800 metros em pavê), que será a última subida do dia. Os últimos grandes ataques deverão acontecer aqui. Até ao final, serão 11 quilómetros planos, com a reta da meta a ter apenas 300 metros.

Perfil da prova

Favoritos

Esta é uma competição que não tem por hábito terminar ao sprint, geralmente vemos um grupo seleto de ciclistas a discutir a vitória entre si ou então um corredor isolado a chegar com tempo para celebrar. Greg van Avermaet é o campeão em título, tendo ganho também em 2016, sendo que Ian Stannard triunfou em 2014 e 2015. Quase todos os especialistas em clássicas estão aqui presentes, com excepção de Peter Sagan, Alexander Kristoff, John Degenkolb e os alguns elementos da Team Sky.

Greg van Avermaet está na linha da frente no que toca a favoritismo, adora esta prova, ganhou nas 2 últimas épocas e começou a temporada a voar no Tour of Oman, vencendo 1 etapa. O belga, campeão olímpico, diz que está ainda mais forte e esta vai ser a primeira clássica ao lado de Jurgen Roelandts, que será o seu principal apoio. Ainda tem Drucker, Schar e Kung no alinhamento. A ausência de Sagan irá prejudica-lo, porque mais olhos estarão sobre ele para mexer na corrida e vai ser ainda mais marcado, mas num grupo de 5 ciclistas a isolar-se, poderá ser ele a ter o melhor sprint.

Numa clássica mais aberta que o habitual, e mais incerta que o habitual, com a falta de Sagan e Boonen retirado, pode beneficiar com um atacante puro. Falamos de Tim Wellens, recém-vencedor na Volta a Andaluzia, onde demonstrou um momento de forma incrível. É verdade que Wellens não tem o melhor historial nestas provas, mas talento não lhe falta.

Outsiders

A corrida também pode ser mais fechada, pois há equipas que querem levar a corrida o mais junto possível até ao final. Falamos, por exemplo, da Trek-Segafredo de Jasper Stuyven. É uma oportunidade de ouro para ele, graças à ausência de Degenkolb e conta ainda com Fabio Felline, Gregory Rast e Mads Pedersen para o ajudar. Fechou no top 10 em 2017 e 2016.

A Quick-Step Floors tem parte do destino da corrida nas mãos, nos últimos anos têm dominado durante a corrida, mas falhado a parte táctica. Desta vez têm um Fernando Gaviria que está cada vez mais forte e vai estar mais acostumado a correr nestas estreitas estradas belgas, não esquecer que foi 9º na Gent-Wevelgem no ano passado.

A Lotto-Soudal tem a opção Tim Wellens, mas também tem a opção Tiesj Benoot, que começou a temporada na Vuelta a San Juan e vem agora de um estágio em altitude. Benoot já esteve aqui no pódio em 2017 e no ano passado conseguiu uma excelente temporada de clássicas, sem vitórias, mas muito regular. Ainda não é um dos ciclistas mais marcados no pelotão.

Possíveis surpresas

Como já foi referido, a Quick-Step Floors vem com uma equipa tão forte que quase podem ser vencedores desta vez. Gilbert costuma entrar devagar na época de clássicas, Stybar também, portanto pensamos que pode ser Terpstra a seguir os ataques nas colinas. Oliver Naesen vai lá estar entre os melhores, mas está correntemente a sofrer com um nariz fracturado e Sep Vanmarkce também, só que vem com uma equipa relativamente fraca, só Breschel e Langeveld o apoiarão de perto. A Astana está parecida com a Quick-Step, tantos ciclistas que não sabemos qual escolher. Alexey Lutsenko vem de ganhar o Tour of Oman, Magnus Cort já ganhou este ano, Michael Valgren é um poço de força. Os homens rápidos têm alguma esperança de um sprint em grupo reduzido, e se for esse o caso, cuidado com Sonny Colbrelli, vencedor no Hatta Dam, Matteo Trentin, a estrear-se pela Mitchelton-Scott nestas provas, e ainda os homens da Team Sunweb (Soren Kragh Andersen, Michael Matthews e Edward Theuns) Por fim, cuidado com alguns ciclistas de muita qualidade, mas que podem estar menos vigiados, casos de Alexis Gougeard, Jens Keukeleire ou Dylan van Baarle.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Lukas Pöstlberger e Timo Roosen.

Tip do dia

Como esta é a primeira clássica da temporada, a forma de certos ciclistas é, ainda, uma incerteza, por isso decidimos não lançar nenhuma tip.


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