Volta ao Alentejo 2018 vai ter um contra-relógio e excelentes equipas
Foto: João Fonseca
A Volta ao Alentejo tem-se caracterizado nos últimos anos por ser uma prova amiga dos sprinters, com muitas chegadas para homens rápidos ou para ciclistas com uma boa ponta final em topos. O panorama irá mudar em 2018, com a inclusão de um contrarrelógio individual ao penúltimo dia, a ser disputado em Castelo de Vide, que deve evitar que os sprinters discutam a classificação geral, informação avançada por Câmaras Municipais da zona.
Outra das novidades que podemos avançar é que a “Alentejana”, em 2018, irá arrancar de Vendas Novas e terá o seu final em Évora. O final em Évora tem-se vindo a repetir ao longo dos anos, em 2014 ganhou Samuel Caldeira, em 2016 triunfou Remi Cavagna e em 2017 festejou lá Juan Sebastian Molano. O último contrarrelógio na Volta ao Alentejo foi em 2010, em Reguengos de Monsaraz, com vitória de David Blanco.
Por fim, também podemos avançar que ao contrário do que tem acontecido nos últimos anos, a prova deste ano terá 6 etapas e não as habituais 5. Vão ser 5 dias de competição, entre os dias 14 e 18 de março, no entanto o dia 17 será palco de duas etapas. Pela manhã, será disputada a etapa em linha, que terá menos de 70 kms e passará pela Serra de São Mamede, sendo esta a etapa mais dura desta edição. Pela tarde, será realizado o contra-relógio já referido.
Quanto ao alinhamento das equipas, estamos em condições de adiantar que a Caja Rural marcará presença, formação onde militam Rafael Reis e Joaquim Silva. E não será a única formação Profissional Continental, a CCC Sprandi Polkowice, que já no ano passado marcou presença, voltará a estar em estradas portuguesas, depois do convite para a Volta ao Algarve ser-lhe negada. Em 2018 também teremos algumas equipas belgas, pelo menos a WB Veranclassic e possivelmente a Sport Vlaanderen virão à Volta ao Alentejo 2018.