Jay McCarthy vinga-se da desilusão do Tour Down Under e ganha em casa

Primeira clássica World Tour do ano, a Cadel Evans Great Ocean Road Race, disputada sob um tórrido sol australiano. Foram 5 os ciclistas em fuga, o russo Pavel Kochetkov, o holandês Robbert de Greef, o dinamarquês Lasse Norman Hansen e os australianos Alexander Porter e Sam Welsford. O quinteto sustentou uma vantagem de 6 minutos durante muito tempo, até a Mitchelton-Scott tomar as rédeas da corrida.

Na primeira passagem pela subida de Challambra, a principal do percurso, ficaram somente Hansen, Porter e Kochetkov na frente e na 2ª passagem pela colina o trio dianteiro já só tinha 4 minutos sobre o pelotão. E essa diferença foi reduzida para 30 segundos a 20 kms da meta, já só restavam Hansen e Kochetkov na frente, enquanto equipas do WT faziam acelerações no pelotão. Com Hansen e Kochetkov apanhados a 15 kms do final, tudo se viria a decidir na última volta.

Na última passagem por Challmabra foi a LottoNL-Jumbo a forçar o ritmo, isolando-se um grupo de 9 ciclistas, com Gerrans, Impey, Chaves, McCarthy, Gesink, Latour, Devenyns, Bennett e Oss. Na descida os ataques sucederam-se e entraram nos 2000 metros finais com 12 segundos sobre um grupo perseguidor. Quem aproveitou a hesitação para atacar foi Esteban Chaves, que foi apanhado já dentro do quilómetro final, e tudo se decidiu num sprint em pelotão reduzido.

O final foi muito rápido e foi Jay McCarthy a derrotar Elia Viviani por uma margem muito reduzida após uma recuperação incrível do italiano. Daryl Impey ficou no 3º posto e completou o pódio. Dries Devenyns ficou em 4º e Simon Gerrans quedou-se pelo 5º posto. Quanto aos portugueses, estiveram todos em bom plano, José Gonçalves foi 17º, Ruben Guerreiro foi 20º, ambos com o mesmo tempo do vencedor, e Tiago Machado foi 33º a 1:22.