Ponta final impressionante dá vitória a Viviani em Victor Harbor
3ª etapa do Tour Down Under, uma tirada que passou de 146 quilómetros para 120 quilómetros devido ao calor extremo. Pelo 3º dia consecutivo, Nicholas Dlamini e Scott Bowden saltaram para a fuga do dia, procurando protagonismo e pontos para a montanha. Os pontos máximos para essa classificação foram, de novo, conseguidos por Dlamini, que cedo descaiu para o pelotão, enquanto Bowden continuou a tentar resistir.
O australiano foi alcançado antes do 2º sprint intermédio, a tempo de Nathan Haas e Jay McCarthy somarem 2 a 1 segundo de bonificação, respectivamente. A partir daí foi concentração total no lançamento do sprint final, e a aproximação à meta era técnica, sendo o comboio e a colocação ainda mais essenciais. Pelo meio, tivemos uma fuga de Tiago Machado, que chegou a ter praticamente 20 segundos de vantagem para o pelotão, no entanto a 8 quilómetros da chegada estava já alcançado.
A Mitchelton-Scott fez um trabalho simplesmente incrível, um lançamento perfeito para Caleb Ewan, mas o pequeno australiano cometeu o erro de esperar tempo demais e quando lançou o sprint já Elia Viviani estava a uma velocidade impressionante e passou por Ewan que nem uma bala, para se estrear a ganhar pela Quick-Step Floors. Ewan foi inclusivamente ultrapassado por Phil Bauhaus na luta pelo 2º posto, ficando somente em 3º. Na classificação geral Ewan estendeu a sua liderança, num dia em que McCarthy e Haas ganharam segundos preciosos aos seus rivais. Para Viviani foi um triunfo crucial, aquele que é o substituto natural de Marcel Kittel, a demonstrar que, de facto, tem valor para bater alguns dos melhores do Mundo. Quanto aos portugueses, chegaram todos integrados no grupo principal, com excepção de José Gonçalves, que cedeu 2:30. Na classificação geral Ruben Guerreiro subiu de 28º para 22º e Rui Costa de 17º para 14º, são eles os portugueses mais próximos do líder.