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O calendário nacional de elites


Depois do calendário internacional de World Tour é altura para apresentar o calendário e as principais provas que se irão realizar em Portugal na temporada de 2018. Neste artigo iremos focar o escalão de elites e as provas de estrada, aquelas que têm uma maior visibilidade no território nacional.

A temporada competitiva em Portugal tem início com a Prova de Abertura, a disputar no dia 4 de Fevereiro, na região de Aveiro. A Volta ao Algarve, de 14 a 18 de Fevereiro, é prova que se segue e onde vão estar presentes alguns dos melhores corredores do mundo, tendo um percurso praticamente idêntico em relação a 2017.

No mês de Março há algumas alterações em relação a 2017, a Volta ao Alentejo volta para Março, depois de uma experiência numa data logo a seguir à Volta ao Algarve. Antes da prova alentejana há a Clássica da Primavera e a Clássica da Arrábida, sendo que logo depois ocorre a Clássica Aldeias de Xisto.

Ao contrário do ano passado, em Abril vamos ter alguma competição em Portugal, com a Volta a Santa Maria da Feira a 7 e 8 de Abril e o G.P. Beiras de 12 a 15 desse mês, uma prova que estava em Junho. Esta mudança trouxe alguns problemas, é que depois as equipas portuguesas vão estar com mais de 1 mês de hiato competitivo em Portugal, sendo a oportunidade perfeita para uma incursão a Espanha.

O mês de Maio perde ainda mais protagonismo e só tem mesmo 1 clássica a designar e o início do G.P.J.N, de 28 de Maio a 3 de Junho. O desaparecimento do G.P. Dão também não ajuda nada neste calendário já por si algo escasso. Junho tem algumas provas, com o Troféu Oliveira de Azeméis e o Memorial Bruno Neves. Neste mês, corre-se, ainda, o G.P. Abimota e, bem lá para o final, os Campeonatos Nacionais nas suas muitas vertentes.

Já Julho, é o mês que antecede a Volta a Portugal, e terá 2 provas De 12 a 15, teremos o Troféu Joaquim Agostinho havendo, antes, a Volta a Albergaria. 2 semanas depois do Troféu Joaquim Agostinho começa a Volta a Portugal, competição mais importante para as equipas portuguesas, que decorre de 1 a 12 de Agosto.

No mesmo mês de Agosto ainda estão previstos os Circuitos que, normalmente, marcam o encerramento da temporada de estrada em Portugal. São eles os circuitos de Bombarral, Alcobaça, Malveira, Moita, Nafarros e Póvoa Galega. A eles junta-se ainda o G.P. Mortágua. É ainda importante referir que Setembro e Outubro também trazem competição, com a 4ª prova da Taça de Portugal a 16 de Setembro,e uma festa de ciclismo que irá ocorrer dia 5 de Outubro, com o tradicional Festival de Pista de Tavira, seguido da 5ª e última prova da Taça de Portugal

Globalmente é um calendário equilibrado e completo, mas com falhas que são bem visíveis e que já existem de há alguns anos para cá. Têm desaparecido algumas provas e de 2017 para 2018 ficámos sem o G.P. Dão, que ainda tapava algumas lacunas. Sendo assim, se as equipas portuguesas quiserem competição terão de ir ao estrangeiro. Na nossa opinião a falha maior ainda é a relativa falta de coordenação dos responsáveis federativos portugueses e espanhóis. Estes 2 países deveriam colaborar intensamente entre si e procurar um calendário conjunto para proveito das equipas dos 2 países. Neste momento existem demasiadas competições coincidentes, que prejudicam os 2 lados. A Volta ao Algarve coincide com a Volta a Andaluzia, a Volta a Portugal decorre ao mesmo tempo da Volta a Burgos, estas provas são de extrema importância para os 2 países. O final de temporada também não abona em nada em favor dos ciclistas lusos que queiram ir aos Campeonatos do Mundo de Innsbruck devido à falta de dias de competição depois de Agosto.


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