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Análise das equipas portuguesas – Louletano – Hospital de Loulé


O Louletano – Hospital de Loulé apostou todas as fichas num corredor e Vicente Garcia de Mateos afirmou-se ainda mais na montanha.

Raras são as equipas que têm um líder tão declarado como é Vicente Garcia de Mateos, mas o espanhol provou que merece esse estatuto em pleno. No final de contas somou 4 vitórias e ainda fez pódio na Volta a Portugal. Todos os triunfos foram importantes, em Março a Clássica Aldeias de Xisto, em Junho 1 etapa e a geral no G.P.Abimota e em Agosto ficou com a 8ª etapa da Volta a Portugal e no contra-relógio final selou a 3ª posição. E pensar que ainda foi 2º na última tirada da Volta ao Algarve e 6º no Troféu Joaquim Agostinho. Mateos conseguiu manter a sua ponta final e evoluir imenso na montanha, sendo uma séria ameaça a considerar em 2018 em todos os terrenos. O único ponto fraco são as grandes montanhas, esforços com mais de 25-30 minutos.

Luís Mendonça integrou o pelotão nacional e uma boa temporada, acabou com 2 pódios e só falhou a Volta a Portugal devido a uma malograda queda poucas semanas antes da prova, onde esperava ser um ciclista importante. David de la Fuente foi o apoio mais importante a Mateos na montanha, um papel claro que o espanhol cumpriu muito bem, tal como Hélder Ferreira, que em 2017 voltou ao seu melhor, foi um gosto vê-lo andar tão bem na Volta a Portugal.

Nuno Almeida integrou a estrutura em 2017, tal como Oscar Hernandez, que ainda foi 7º na Volta a Bairrada. André Evangelista, Rui Rodrigues e João Letras foram ciclistas de trabalho enquanto que Pedro Paulinho conseguiu 2 lugares dentro dos 10 primeiros em chegadas ao sprint. O Louletano-Hospital de Loulé teve alguns casos estranhos este ano, Sandro Pinto não chegou a completar nenhuma prova, Raul Garcia de Mateos correu na equipa até Maio e depois representou uma formação amadora espanhol e Cristian Canada só participou no G.P. Beiras, que não acabou.

Para 2018 a equipa vai chamar-se Aviludo-Louletano, mas o foco em Vicente Garcia de Mateos continua. Os reforços focaram-se no apoio ao espanhol, Márcio Barbosa é um trepador português que volta ao pelotão nacional, Luís Fernandes é experiente e muito completo, enquanto que Juan Ignacio Perez pode ser a surpresa do ano, agora com mais espaço que saiu da W52-FC Porto após temporadas com algumas oportunidades, mas nenhuma nas principais provas. Um plantel mais forte e mais coeso, que era o que se pedia.


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