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Melhores equipas do ano – 6ª


A Movistar costuma fechar o ano com um número muito elevado de vitórias e em 2018 o número mágico foi 35, contando com a Hammer Series. Curiosamente, só 2 dessas 33 vitórias foram depois de Junho, ambas por intermédio de Carlos Barbero, o que evidencia bem a quebra da Movistar na segunda metade da temporada.

Nairo Quintana não teve uma época má, longe disso, mas esperávamos um pouco mais do colombiano. Após um início onde dominou no Tirreno-Adriatico, foi batido por Tom Dumoulin no Giro, antes de terminar o Tour somente em 12º. Ainda foi 9º no Giro di Lombardia, mas globalmente foi um Quintana ligeiramente abatido, talvez desmotivado pelo domínio de Froome e da Team Sky. Valverde tinha feito a temporada perfeita até ao Tour, ganhou a Vuelta a Andaluzia, a Volta a Catalunha, a Vuelta al Pais Vasco, a Fleche Wallonne e a Liege-Bastogne-Liege, mas uma queda no prólogo do Tour, nas ruas de Dusseldorf, tramou-o e obrigou-o a terminar ali a época. Houve mais corredores a andar bem, mas nenhum ao nível destes 2 astros, homens como Nelson Oliveira, o renovado Carlos Betancur, Richard Carapaz, Marc Soler ou Carlos Barbero estiveram bem.

A prestação menos boa de Daniel Moreno na época é óbvia, o espanhol não só não conseguiu grandes resultados pela primeira vez em muito tempo, como raramente trabalhou e se sacrificou a sério na frente do pelotão. Andrey Amador fez um Giro razoável, onde foi 18º, mas pouco mais, ele que tinha sido 8º em 2016 e 4º em 2015. Ruben Fernandez é um dos grandes talentos espanhóis, mas tarde em afirmar-se, 2018 vai ser uma época decisiva para ele.

Para 2018 os 2 portugueses da equipa, Nelson Oliveira e Nuno Bico mantêm-se e há novidades grandes. O plantel reduziu em 3 elementos e perdeu alguma profundidade, com as saídas de Daniel Moreno, Jonathan Castroviejo, Adriano Malori, Gorka Izagirre, Alex Dowsett, Jesus e José Herrada e ainda Rory Sutherland. No entanto foi contratado o basco Mikel Landa, numa troca entre a Team Sky e a Movistar que promete vir a dar que falar em 2018, pois Landa quer ser líder e não trabalhar para Valverde ou Quintana. Jaime Roson é uma peça importante, um dos melhores trepadores espanhóis da actualidade pode vir a ser uma importante ajuda, tal como Rafael Valls, que tem muito mais experiência. Eduardo Sepulveda e Jaime Castrillo serão gregários nesta equipa. Apesar das contratações sonantes atenção que as perdas também são importante, pois a Movistar fica claramente mais fraca no contra-relógio colectivo e com menos opções de trabalho na montanha, principalmente devido a Castroviejo e aos irmãos Herrada.


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