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Melhores equipas do ano – 7ª


O ano de 2017 foi o início de uma nova Bora-Hansgrohe. Com a contratação de Peter Sagan e com a subida ao World Tour as responsabilidades eram maiores no entanto a formação germânica não desiludiu conseguindo uma prestação digna de registo.

Peter Sagan era a figura de proa da equipa e confirmou. 12 vitórias em 2017, 10 delas no World Tour. Começou bem a temporada, ganhando a Kuurne-Brussels-Kuurne e tendo sido 2º na Omloop, seguindo 2 vitórias no Tirreno-Adriático. 3º na Gent-Wevelgem desiludiu nas restantes clássicas do pavê, mas não esteve na luta devido a azares, como a queda já perto do final do Tour de Flandres. Voltou em Maio, ganhando na Califórnia, na Suíça, no Tour, na Polónia, no BinckBank Tour, no Quebec e terminando com o 3º título mundial consecutivo. O Tour ficou-lhe atravessado na garganta, porque foi para casa logo ao 4º dia, após ter sido desqualificado. Sam Bennett apareceu, finalmente, na elite do ciclismo. Ganhou por 10 vezes e conseguiu as primeiras vitórias no World Tour. Rafal Majka pode ter falhado nas Grandes Voltas, mas voltou a ser regular em todo o resto: 6º no Abu Dhabi Tour, 10º na Liege-Bastogne-Liege, 2º na Volta a Califórnia, 1º na Volta a Eslovénia, 2º na Volta a Polónia e vitória numa etapa da Vuelta. Para além dos grandes líderes, também outros ciclistas despontaram. Os trepadores Emanuel Buchmann, Patrick Konrad e Gregor Mühlberger foram agradáveis surpresas, conseguindo bons resultados em distintas fases do ano. Lukas Postolberger, Jay McCarthy e Pascal Ackermann também fizeram uma boa época.

A maioria do plantel cumpriu com as expectativas mas há dois nomes que passaram ao lado da temporada. Leopold Konig foi o pior. O checo voltou a casa após 2 anos na Team Sky mas um ano cheio de lesões fizeram com que este realizasse apenas 20 dias de competição, a maioria deles já no final da temporada e sempre sem resultados de relevo. Muito pouco para um ciclista que já fez top 10 nas 3 Grandes Voltas. A outra grande desilusão foi o sprinter Matteo Pelucchi. O italiano até começou bem a época, no entanto a partir da eclipsou-se, aparecendo só nos meses finais da temporada. É verdade que o ciclista transalpino é “alérgico” a subidas só que isto não explica a época menos conseguida, onde obteve apenas 12 top 10 e nenhuma vitória.

O plantel da próxima temporada sofrerá poucas alterações, sendo feitos pequenos ajustes. Saem 4 e entram outros 4, que achamos ser de melhor qualidade. Silvio Herkoltz, Shane Archbold, Jan Barta e o português José Mendes deixam a equipa. De destacar Archbold, lançador de excelência e que fará falta a Sam Bennett, e o ex-campeão nacional José Mendes. O bloco de montanha foi reforçado e de que maneira, com as contratações de Peter Kennaugh, à Team Sky, Davide Formolo, à Cannondale, e do jovem austríaco Felix Grosschartner, à CCC. Peter Sagan vai voltar a contar com um dos seus melhores gregários, com a chegada do experiente Daniel Oss. Com um total de 27 ciclistas, Rafal Majka continuará a ser o líder para as provas por etapas, com Davide Formolo a espreitar as oportunidades e Leoold Konig a tentar reaparecer. Peter Sagan é o grande líder para o resto das provas, sendo que Sam Bennett é o 2º sprinter da equipa.


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