top of page

Melhores equipas do ano – 8ª


As vitórias não foram muitas, somente 16 e 2 delas no World Tour, mas a Ag2r La Mondiale esteve quase sempre na discussão das provas, desde as Clássicas às Grandes Voltas. Os triunfos foram repartidos e isso é bom sinal para um futuro que parece risonho.

Romain Bardet voltou a ser a grande figura da equipa, apesar de só ter ganho 1 prova, logo 1 etapa no Tour. Para além de ter estado no pódio do Tour, ainda foi 10º na Volta a Catalunha, 6º na Liege-Bastogne-Liege e 17º na Vuelta, jogou as cartas quase todas no Tour e ganhou a aposta. Sem dar muito nas vistas Domenico Pozzovivo andou muito bem, foi 3º no Tour of the Alps, 6º no Giro, 4º na Volta a Suiça e 6º na Volta a Polónia, para acabar com o 6º posto no Giro di Lombardia. Oliver Naesen afirmou-se definitivamente como grande candidato nas clássicas, 3º no E3 Harelbeke, 6º na Dwars door Vlaanderen, 7º na Omloop, 8º na Kuurne, falhou nos Monumentos com muito azar à mistura. Foi campeão nacional de estrada, trabalhou que se fartou no Tour, fez 5º no BinckBank Tour e 6º no Paris-Tours. Alexis Vuillermoz também andou muito bem, 13º no Tour, 4º no G.P.Quebec e no Giro di Lombardia.

Globalmente poucos foram os ciclistas que desiludiram, de tão bem que a equipa andou ao longo do ano. O entusiasmante sprinter Sondre Holst Enger foi reforço e nem um pódio alcançou, não surpreende estar de saída. Stijn Vandenbergh tem muito poder, mas pouco se viu, para colocar em perspectiva a época do belga, nunca esteve entre os 30 melhores.

2018 vai ser um ano importante e a Ag2r La Mondiale tem de manter o nível. Para isso contratou uma das estrelas da companhia, Tony Gallopin, que será mais uma opção para as provas de 1 semana e um excelente caça-etapas. Clement Venturini destacou-se este ano na Cofidis e é um sprinter que anda bem nas clássicas e Silvan Dillier é um todo-o-terreno incrível que tem um motor enorme. De saída estão Hugo Houle, Julien Berard, Christophe Riblon e, principalmente, Domenico Pozzovivo. A saída de Pozzovivo poderá abrir uma vaga de liderança numa grande Volta, que quase certamente irá para Pierre Latour, com a possibilidade de ajuda de Mathias Frank e Alexandre Geniez. Bakelants e Vuillermoz deverão focar-se mais nas clássicas e possivelmente libertar Bardet para mais uma tentativa de Tour-Vuelta.


Posts Recentes

    Segue-nos

    • Twitter Social Icon
    • Facebook Long Shadow
    bottom of page