Giro 2018 vai ter Etna, Zoncolan e Chris Froome!

A organização do Giro oficializou esta tarde o percurso do Giro 2018, uma 101ª edição que vai ter início em Israel, a 4 de Maio e final em Roma, a 27 de Maio. São 3 semanas de muita dureza, com 7 grandes chegadas em alto e 4/5 etapas de média montanha. Somente existem 44 quilómetros de contrarrelógio individual.

Na cerimónia que decorreu em Mião estiveram presentes grandes nomes do presente e passado da modalidade, como Tom Dumoulin, Alberto Contador, Vincenzo Nibali, Fabio Aru, Gilberto Simoni ou Felice Gimondi. Esta audiência de luxo viu a RCS Sport apresentar um percurso bem duro, como é imagem de marca, particularmente nas 1ª e 3ª semanas.

As chegadas em alto surgem nas etapas 6 (Etna), 8 (Montevergine di Mercogliano), 9 (Gran Sasso d’Italia), 14 (Monte Zoncolan), 18 (Prato Nevoso), 19 (Bardonecchia) e 20 (Cervinia). Para além disto ainda há algumas chegadas em pequenos topos, como as tiradas 4, 5, 11 e 15. Mais uma jornada de média montanha podemos adicionar à lista, a 12ª etapa com chegada a Imola e que tem uma colina a 9 kms da meta.

Os contra-relógios não poderiam ser mais diferentes, logo no 1º dia os ciclistas têm 9700 metros de sobe e desce constante, num percurso técnico e acidentado. O 2º esforço individual tem 34500 metros e é praticamente plano, um percurso para roladores em Rovereto.

Outra grande novidade foi dada na página de Twitter na marca Shimano. A marca deu como certo e confirmou a presença de Chris Froome no Giro em 2018, com o britânico a apontar a uma 3ª vitória consecutiva em Grandes Voltas. No final da apresentação tivemos a confirmação, através de um vídeo, com Froome a dizer que estaria presente na linha de partida. Quem não pareceu muito agradado pelo percurso foi Tom Dumoulin, que pode apontar ao Tour, aproveitando um possível desgaste extra de Froome. Sendo assim no Giro poderemos ter um duelo entre Froome, Landa, Aru e Kelderman. Dos nomes grandes resta saber se Zakarin, Nibali, Valverde ou Dumoulin estarão presentes, mas parece-nos improvável.

De recordar que nos últimos dias correram os rumores que a organização do Giro iria dar um “cachet” para Froome correr o Giro, um prémio que seria na ordem dos 2 milhões de euros, algo que a organização já fez, numa outra escala, para convencer Nairo Quintana a correr o Giro em 2017. Na decisão de Froome e da Team Sky também teve influência, com certeza, a semana extra de descanso que há este ano entre o Giro e Tour.

Perfis da etapas:

Etapa 1: