top of page

Melhores equipas do ano – 13ª


Jonathan Vaughters já devia estar a desesperar. Não via a sua Cannondale-Drapac ganhar no World Tour desde o dia 12 de Maio de 2015 e foi preciso esperar até ao dia 18 de Maio deste ano para ver Andrew Talansky ganhar na Volta a Califórnia, conseguiu ganhar no escalão máximo do ciclismo 2 anos depois. Pierre Rolland e Rigoberto Uran seguiram as pisadas no norte-americano ganhando no Giro e no Tour. No total, a equipa venceu 14 provas.

Rigoberto Uran tem que ser o grande destaque da temporada. O colombiano parecia já estar acabado no entanto “renasceu das cinzas”. 8º no Tirreno-Adriático, 9º na Volta a Catalunha, 3º no Giro dell’Emilia, 1º na Milano-Torino e 2º no Tour de France, onde ganhou a etapa 9. O colombiano parece ter recuperado a sua melhor forma e esteve melhor que nunca na montanha, tendo também voltado a recuperar as sensações no contra-relógio. Michael Woods foi uma bela surpresa, pois se já em 2016 esteve bem, este foi o ano da sua confirmação, já que 9º na Liege-Bastogne-Liege e 7º na Vuelta, na sua segunda Grande Volta da carreira. Davide Formolo fez top 10 no Giro, o que fez com que a Cannondale fizesse top 10 nas 3 Grandes Voltas de 2017. Pierre Rolland espalhou magia entre Abril e Junho, conseguindo ser muito consistente. Dylan van Baarle aproveitou bem a ausência forçada de Sep Vanmarcke para ser um dos destaques das clássicas do empedrado, sem esquecer Sebastian Langelveld, 3º no Paris-Roubaix. Vanmarcke regressou forte da lesão conseguiu ter uma excelente segunda metade de temporada. Alberto Bettiol foi uma das boas revelações do ano.

Apesar de ter ganho na Volta a Califórnia, esta foi uma má temporada por parte de Andrew Talansky. O norte-americano apenas andou bem nesta prova, o que é pouco para o seu palmarés. Das grandes figuras, mais nenhuma desiludiu, no entanto ficámos desapontados com as prestações dos trepadores Brendan Canty, Hugh Carthy, Lawson Craddock e Joe Dombrowski, que tardam em confirmar o seu potencial.

Para a próxima temporada, a até agora Cannondale-Drapac sofrerá mudam-se, passando a chamar-se EF Education First p/b Cannondale. Com toda a indefinição, 11 ciclistas deixaram a equipa, sendo eles Alberto Bettiol, Patrick Bevin, Tom-Jelte Slagter, Dylan van Baarle, Ryan Mullen, Davide Formolo, Davide Villella, Wouter Wippert, Toms Skuijns, Kristjian Koren e Andrew Talansky. As contratações ainda não são muitas, o plantel tem apenas 22 elementos. Sacha Modolo e Dan McLay foram os homens rápidos contratados, Logan Owen é um jovem norte-americano com potencial, Matti Breschel será importante para as clássicas, Mitchell Docker será um gregário e Kim Magnusson será um “representante” do patrocinador sueco da equipa. Apesar de não ser oficial, os colombianos Daniel Martinez e Julian Cardona e o espanhol Dani Moreno também vão reforçar a formação de Vaughters. Rigoberto Uran continuará a ser o líder para as provas mais importantes, com Michael Woods a ganhar espaço. Sacha Modolo vai ser o principal sprinter e Sep Vanmarcke continuará a liderar nas clássicas.


Posts Recentes

    Segue-nos

    • Twitter Social Icon
    • Facebook Long Shadow
    bottom of page