Melhores equipas do ano – 14º
Foram somente 18 as vitórias da UAE Team Emirates, mas a formação de Rui Costa conseguiu o feito de somar quase metade desses triunfos no World Tour, ganhou em 2 das 3 Grandes Voltas, e logrou ter um defeso muito bem sucedido, onde também teve armas para isso.
Aos 31 anos, Rui Costa voltou a ser uma das grandes figuras da UAE Team Emirates, esteve perfeito na Vuelta a San Juan, Tour of Oman e Abu Dhabi Tour, teve uma temporada de clássicas abaixo do esperado e esteve próximo dos triunfos no Giro e na Vuelta, um calendário diferente dos anos anteriores, mas que não deu frutos. Diego Ulissi começou e acabou a temporada em grande, 5º no Tour Down Under, 1º no G.P. Montreal e vencedor da Volta a Turquia, uma temporada em grande. Louis Meintjes esteve ao seu nível, 8º no Tour e 12º na Vuelta, o sul-africano é um poço de consistência que gosta de fazer as subidas de trás para a frente. Jan Polanc conseguiu subir o nível e realizou um Giro genial, ganhou a etapa 4 e ainda fez 11º na geral.
Ben Swift foi uma das principais contratações e esperava-se um pouco mais, discreto no Tour ainda fez 5º nos Mundiais em Bergen. Andrea Guardini teima em não se conseguir afirmar e aos 28 anos está de saída após uma temporada completamente falhada. O próprio John Darwin Atapuma esteve longo do seu melhor nível, 9º no Giro em 2016, não foi além do 20º posto na Vuelta, o melhor resultado de um ano discreto.
A UAE Team Emirates é talvez a equipa que mais mudou no defeso e sem muito mudar. São somente 6 os reforços, mas cirúrgicos. Alexander Kristoff vem para liderar a equipa nas clássicas e nas chegadas ao sprint, áreas em que estava um pouco órfã. Daniel Martin vem dar outro segurança para as clássicas, está sempre na discussão da Fleche Wallonne e da Liege-Bastogne-Liege, tem-se afirmado nas Grandes Voltas. Fabio Aru quer voltar a ganhar uma Grande Volta e escolheu a UAE Team Emirates para tal. Sven Erik Bystrom será um apoio fundamental para Kristoff, Rory Sutherland para Martin, Aru e os restantes trepadores e Alexandr Riabushenko é um dos grandes talentos da sua geração. De saída estão muitos sprinters, Guardini, Modolo, Kump e Zurlo receberam guia de marcha, a par de Przemyslaw Niemiec, Matej Mohoric e Louis Meintjes, estes 2 últimos as saídas mais importantes de uma estrutura que se fortaleceu. Basicamente Daniel Martin, Diego Ulissi e Rui Costa terão a liderança nas clássicas, Daniel Martin e Fabio Aru nas Grandes Voltas e Kristoff ficará com o resto no que toca a responsabilidades de líder.