Melhores equipas do ano – 15ª
2017 não começou da melhor forma para a Astana, já que a primeira vitória aconteceu apenas em Abril e as restantes 17 só apareceram depois de Junho. A juntar a isto, o desaparecimento de Michele Scarponi foi outra página negativa na temporada da equipa cazaque.
Foi preciso esperar até ao dia 17 de Abril para Michele Scarponi dar a primeira vitória da temporada à equipa, alguns dias antes de falecer. Os ciclistas bem tentavam “oferecer” vitórias ao malogrado italiano mas estava difícil. Jakob Fuglsang esteve na forma da sua vida no Dauphine, vencendo duas etapas e a geral. Foi 3º no Tour of Almaty, onde também ganhou, e 6º em Valência. Miguel Angel Lopez pouco correu devido a lesão, mas quando o fez esteve em grande: 3º e uma etapa na Áustria, 4º e uma etapa em Burgos e 8º e duas etapas na Vuelta. Fabio Aru também não andou mal. Campeão italiano de estrada, 3º no Tour of Oman e na Milano-Torino, 5º no Dauphine e no Tour e 8º no Abu Dhabi Tour e na Tre Valli Varesini. Esperava-se um pouco mais, mas cumpriu. Riccardo Minali apareceu pela primeira vez entre a elite e parece ser um sprinter com muito valor e com um futuro risonho pela frente. Pello Bilbao e Michael Valgren estiveram bem quando foram solicitados.
Pela negativa, temos que destacar os homens das clássicas, Matti Breschel e Oscar Gatto. O dinamarquês e o italiano tiveram uma temporada para esquecer falhando nos momentos cruciais da temporada, não estando nos primeiros lugares das clássicas do empedrado. Matti Breschel foi uma completa nulidade e Gatto venceu um prólogo. O italiano Moreno Moser é um ciclista que continua a não cumprir com todas as expectativas que lhe foram depositadas quando era mais jovem.
Alexandre Vinoukorov não ficou nada contente com a saída de Fabio Aru para a UAE Team Emirates, alegando falta de tempo para ir ao mercado suprir esta lacuna. A acompanhar o italiano na porta da saída, estão Paolo Tiralongo, Matti Breschel, Andrii Grivko, Matti Breschel, Arman Kamyshev e Artyom Zakharov. Pode não ter sido contratado ninguém para substituir diretamente Aru, no entanto Jan Hirt não deixa de ser uma excelente contratação, podendo liderar a Astana em certas provas. Davide Villella e Omar Fraile são mais dois ciclistas combativos que a equipa terá em buscar de caçar etapas em todas as provas. Magnus Cort Nielsen chega da Orica e é o sprinter que a Astana não tinha, sendo garantia de vitórias. Hugo Houle e o jovem Yevgeniy Gidich são as restantes contratações. Com isto, Miguel Angel Lopez ganhará mais espaço e será o principal líder para as provas por etapas, Magnus Cort e Riccardo Minalo dividirão as lides nos sprints, ao passo que o bloco de clássicas pouco se altera, com Michael Valgren a ser a peça central.