Melhores equipas do ano – 16ª
Na equipa francesa ficou a sensação que os líderes cumpriram, mas que as segundas linhas ficaram aquém. Desta forma, o amargo de boca foi notório e a FDJ estagnou um pouco na tentativa de progressão no ciclismo mundial.
Thibaut Pinot focou-se no Giro e fez uma boa preparação ao ser 3º na Volta a Andaluzia, 3º no Tirreno-Adriatico e 2º no Tour of the Alps. A aposta total no Giro valeu-lhe um 4º posto e 1 vitória em etapa, os franceses estariam à espera de um pódio final. No Tour andou muito mal e acabou a temporada em estilo com um 5º lugar no Giro di Lombardia. Arnaud Demare foi brilhante nos primeiros meses, ao somar 3 vitórias, depois foi 6º na Kuurne-Bruxelles-Kuurne, na Milano-Sanremo e no Paris-Roubaix. Renasceu para ganhar 1 etapa no Tour e ser 2º na clássica de Hamburgo, muito competente ao longo do ano.
Diríamos que a grande desilusão foi Sebastian Reichenbach, também “ajudado” pelos azares que sofreu, foi uma das segundas linhas que faltou à FDJ. Sem ser no Giro nunca esteve ao nível que se esperava e pedia-se um pouco mais apoio do suíço a Thibaut Pinot. Anthony Roux tinha mostrado evoluções no contrarrelógio, que não seguiu na totalidade, teve no 7º posto da Classica San Sebastian o melhor do ano. Por fim, Kevin Reza esteve discreto, mesmo quando teve oportunidades para sprintar.
Apesar de 8 saídas e 7 entradas para 2018, estabilidade é a palavra de ordem, isto por não sai nenhuma grande figura da equipa, Marc Fournier, Arnaud Courteille, Kevin Reza e Johan Le Bon vão para o novo projecto da Vital Concept, Jeremy Maison, Cedric Pineau (retirado) e Odd Eiking são as outras saídas, com o norueguês a ser talvez a principal dado o seu potencial. Dos reforços claramente Georg Preidler é para aumentar o bloco na montanha, Antoine Duchesne é um gregário, Romain Seigle, Valentin Madouas e Bruno Armirail são jovens à procura de progressão e Ramon Sinkeldam irá entrar para o comboio de Demare e ter mais algumas chances. Muita atenção a Benjamin Thomas, proveniente da Armee de Terre, especialista em pista, e com alguns resultados na estrada, pode fazer coisas muito bonitas. Para 2018 temos expectativas muito elevadas sobre David Gaudu, jovem de 21 anos que já andou ocasionalmente com os melhores na montanha este ano, sendo mesmo 9º na Fleche Wallonne.