Melhores equipas do ano – 22ª
Esta foi mais uma temporada em que a formação da Cofidis, Solutions Credits desiludiu um pouco, o número de vitórias não foi muito elevado e nas principais competições primaram pela discrição. Com um elenco maioritariamente francês e com um total de 29 elementos, contando estagiários, mais de metade dos triunfos da equipa foram obtidos por um ciclista.
Esse ciclista foi precisamente Nacer Bouhanni, que conseguiu 7 triunfos, somente 1 no WT, na Volta a Catalunha, de resto ganhou a Nokere Koerse, a Paris-Camembert, o GP Fournies e etapas no Tour du Poitou Charentes, Tour de l’Ain e Tour de Yorkshire. Apesar de algumas vitórias e pódios, falhou nas grandes competições como o Paris-Nice, o Criterium du Dauphine e o Tour, onde não logrou pódio algum. O experiente francês Julien Simon fez uma grande temporada, uma das melhores da sua carreira, 3º no G.P. Wallonie, 4º no Tour du Limousin, 2º no Tour du Finistere e no Tour du Haut Var, onde ganhou 1 etapa, andou bem o ano todo. Clement Venturini e Christophe Laporte tiveram os seus momentos de brilhantismo, a par de Anthony Perez, este na Volta ao Luxemburgo.
As desilusões foram algumas e temos de começar pelo veterano Daniel Navarro que mal se viu este ano, 14º na Volta a Catalunha foi o melhor resultado do ano e parece estar a chegar ao fim da linha da sua carreira. Stephane Rossetto, que vinha de épocas agradáveis também não andou particularmente bem e Anthony Turgis desapontou, o medalhado de bronze nos Mundiais de sub-23 em 2016 só fez 2 pódios e já na segunda metade do ano. Também nenhum dos belgas da equipa andou particularmente bem, de Michael van Staeyen, Kenneth VanBilsen, Jonas van Genechten e Dimitri Claeys esperava-se um pouco mais.
A Cofidis contou com 5 saídas e 4 entradas, perdeu Jonas van Genechten, Florian Senechal, Clement Venturini, Yoann Bagot e Jerome Cousin, os 3 primeiros algo importantes dentro da formação francesa pela capacidade que davam nas clássicas e boa ponta final que tinham, mas os reforços, 3 deles são de peso. Bert van Lerberghe vem da Sport Vlaanderen e é um sprinter bastante regular e os irmãos Herrada vêm da Movistar e darão outra capacidade das provas com montanha, especialmente Jesus Herrada, que tem a particularidade ter uma boa ponta final e ter boa capacidade no contra-relógio. A Cofidis deixa de apostar tanto nas clássicas para se focar mais nas provas por etapas e em tentar garantir uma presença na Vuelta.