Melhores equipas do ano – 28ª
Uma formação que demorou a carburar, mas que convenceu neste primeiro ano. A Aqua Blue demorou 6 meses a conseguir a primeira vitória, mas que triunfo foi por parte de Larry Warbasse na Volta a Suiça. O norte-americano viria a sagrar-se campeão nacional 2 semanas mais tarde, completando um mês de sonho. As outras 2 vitórias da equipa foram dadas por Stefan Denifl, arrecadando a Volta a Áustria e a épica 17ª etapa da Vuelta, que melhor estreia numa Grande Volta se podia pedir.
Pela positiva há ainda que destacar Adam Blythe, apesar que esperávamos um pouco melhor por parte do britânico. Não obteve triunfos, mas os pódios foram alguns e os top 10 foram muitos. Esteve sempre na luta. Michel Kreder foi uma boa surpresa, ao ser 5º no Tour de Wallonie e 3º no Tour of Norway.
Pela negativa temos de destacar 2 nomes, pela responsabilidade que tinham dentro deste projecto. O sprinter Leigh Howard nem se viu, 1 pódio para amostra e pouco mais e Lars Petter Nordhaug foi uma sombra dele mesmo. Só para colocas a situação do norueguês em perspectiva, não conseguiu nenhum resultado dentro dos 30 primeiros, ele que era um dos líderes da equipa.
Para já estão confirmadas as saídas de Martyn Irvine e Leigh Howard e 3 entradas que podem ser cruciais para subir o nível. Shane Archbold vem do World Tour, é muito experiente e um dos melhores lançadores do Mundo, vai ajudar Adam Blythe da colocação e ter algumas oportunidades durante a época. Casper Pedersen é um talento enorme e um poço de força, pode mostrar isso mesmo e Edward Dunbar é um homem da casa, 5º na Volta ao Alentejo este ano e vencedor do Tour de Flandres para sub-23, cuidado com ele nas clássicas.