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Valverde tem fome de vitória e define os 4 grandes objetivos para 2018


A 1ª etapa do Tour nas ruas de Dusseldorf marcou a competição, não só pelas diferenças que foram feitas, mas também pela quantidade e qualidade dos ciclistas que ficaram logo de fora da prova devido a queda nas estradas molhadas da cidade alemã. Alejandro Valverde lesionou-se no joelho e sofreu uma fractura exposta da tíbia, mas 3 meses depois do terrível acidente, já quer voltar à competição e antevê uma Movistar melhor que nunca em 2018.

Em entrevista ao diário espanhol “El País”, Valverde falou de vários assuntos, mas um tópico quente foi o calendário para 2018, onde o murciano terá de compartir responsabilidade com Mikel Landa e Nairo Quintana, um trio de luxo. O ciclista de 37 anos revela que não quer participar no Tour e que o sonho de vencer a prova francesa já ficou pelo caminho, prefere antes focar-se nas clássicas das Ardenas, onde a Fleche Wallonne e a Liege-Bastogne-Liege lhe assentam que nem uma luva, no Giro, onde raramente participou, na Vuelta, onde marca presença regularmente com resultados incríveis, e ainda os Mundiais de Innsbruck, numa prova de estrada que vai ser uma das mais duras de sempre.

Este calendário levanta várias questões? Será Landa líder no Giro? Será Quintana líder no Tour? Estarão ambos no Tour? Para nós a grande questão é se teremos Landa no Tour, a presença do basco no Giro a liderar a equipa parece óbvia e Quintana vai querer liderar no Tour, se Landa também quiser o Tour e não a Vuelta, pois bem, as coisas podem aquecer.

Esta entrevista toca ainda em vários assuntos interessantes, como Valverde telefonou a Eusébio Unzué a dizer que queria correr a Milano-Torino, como se sente melhor que nunca, como ainda está em recuperação pois a massa muscular na perna esquerda é inferior em relação à perna direita. Valverde ainda diz que a maneira de correr é diferente agora, mais ponderada, e que na sua juventude tinha alguma insegurança, apesar dos resultados terem aparecido bem cedo. Quanto a outra tipo de insegurança, o medo de nova queda grave, o espanhol diz que é perfeitamente normal, mas que com o tempo a confiança irá voltar a subir.


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