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O Mundial de ciclismo de 2018 vai ser o mais duro de sempre ... em todos os eventos (com perfis)


Aproveitando o espectacular evento de contra-relógio individual masculino que assistimos, poucas horas depois foi anunciado o percurso do Campeonato do Mundo de ciclismo de estrada de 2018, a realizar na cidade austríaca de Innsbruck. E há poucas palavras que o descrevam, mas uma delas será certamente “dureza”. É que para além das dificuldades montanhosas, a isso se junta distâncias enormes, numa combinação explosiva

O contra-relógio colectivo ter mais de 60 quilómetros, mais concretamente 62100 metros, onde irá estar presente uma subida de 4,6 quilómetros a 5,7% de inclinação média. A gestão será essencial, pois depois dessa ascensão ainda faltam 17 quilómetros para a meta.

O evento de contra-relógio individual masculino terá 54200 metros, uma distância mais de 20 quilómetros superior à de Bergen, e com uma dureza semelhante, isto porque logo nos primeiros quilómetros há uma colina e já na 2ª metade temos 4,9 quilómetros a 7,1%, havendo ainda cerca de 17 quilómetros depois desse topo.

A prova de estrada não se fica aquém em termos de percurso, serão 265 quilómetros num circuito duríssimo. Claro que as provas de juniores, sub23 e femininas serão mais curtas, mas também neste circuito. Os elites masculinos terão 85 quilómetros introdutórios, fora da cidade propriamente dita, mas terão 7 voltas a um circuito que tem uma subida de 7,9 quilómetros a 5,7%, e na última volta farão uma passagem pelo Gramartboden, com 2,8 quilómetros a 11,5%, cujo topo estará apenas a 8,5 quilómetros do final.

Os puros trepadores estão a esfregar as mãos certamente, têm aqui uma oportunidade de ouro para conquistar um título mundial, enquanto que os puros contra-relogistas estão a rogar pragas aos organizadores, pois dificilmente terão hipóteses num circuito tão duro na prova de contra-relógio.


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