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Antevisão da 4ª etapa da Vuelta

  • Foto do escritor: Camisola Amarela
    Camisola Amarela
  • 21 de ago. de 2017
  • 3 min de leitura

Já tivemos de tudo nesta Vuelta, desde contra-relógio coletivo, a etapa de alta montanha, passando pelas bordures. Os sprinters que não estiveram na frente ao 2º dia têm, agora, uma oportunidade de ouro para vencer.

Percurso

Tempo de mais uma longa ligação, 198 quilómetros entre Escaldes-Engordany e Tarragona. Uma jornada maioritariamente plano, tendo como única contagem de montanha o Alto de Belltall, com 13 kms a 2,8%, e que não vai fazer diferenças. Os últimos 500 metros são em ligeira subida (2,5%) mas isso não é o pior deste final de Tarragona, só dentro do quilometro final são 3 curvas perigosas e, consequentemente, 3 sinais de perigo.

Favoritos

Um final em ligeira subida adapta-se melhor a certos sprinters, e, a juntar a isto, o final técnico é um problema ainda maior, pelo que os comboios vão ter que funcionar.

Matteo Trentin é, assim, um dos grandes candidatos. Na 2ª etapa, a QuickStep dominou por completo o final. Partiu o pelotão e notou-se que tem um comboio muito bem oleado. Um final em falso plano ainda é melhor para o italiano, que consegue ser tão ou ainda mais rápido que os seus adversários. Com Yves Lampaert como lançador, tem tudo para dar em mais uma vitória da equipa belga.

A Trek tem 2 sprinters que se adaptam muito bem a este final, mas acreditamos que Edward Theuns será a aposta. Já o foi no Domingo e, com Degenkolb a ter problemas respiratórios, ainda é mais certo. No BinckBank Tour venceu num final parecido e a sua equipa, com John Degenkolb e Koen de Kort, tem um comboio para ombrear com a QuickStep.

Outsiders

Depois de ver Rafal Majka perder algum tempo hoje, a Bora-Hansgrohe vai passar a apostar mais em Michael Schwarzmann. O alemão não é um sprinter puro logo gosta mais de finais parecidos com estes. Ao ter estado no corte decisivo da segunda etapa mostrou estar atento. Posiciona-se muito bem.

Sacha Modolo não tem um comboio experiente para o apoiar, sendo uma grande desvantagem para este final, no entanto Mohoric e Zurlo devem deixar o italiano no sítio certo. Preferiria um final plano, no entanto já venceu várias vezes em ligeira subida e é, de longe, dos mais rápidos.

Adam Blythe foi o primeiro a seguir aos QuickStep na 2ªetapa. Tal como referimos nesse dia, o britânico é muito regular, sabe-se posicionar muito bem e tem uma equipa para o apoiar no final, sendo algo fundamental. Tem a ponta final para lutar pela vitória.

Possíveis surpresas

Um final em ligeira subida é do agrado de muitos ciclistas. Jonas van Genechten venceu num final parecido no ano passado, no entanto é daqueles ciclistas que nunca se consegue posicionar bem, pelo que será complicado lutar pela vitória. Juan Sebastian Molano venceu duas etapas no Alentejo em chegadas deste género, logo tem que ser mencionado. O colombiano está a fazer a estreia em grandes voltas e não é o melhor no posicionamento, mas esteve muito bem na 2ª etapa. Magnus Cort Nielsen seria um natural candidato a esta etapa se não estivesse numa equipa que tem 3 ciclistas para proteger e se o final fosse menos técnico, mesmo assim, temos que contar com o duplo vencedor do ano passado. Tom van Asbroeck, Jens Debusschere e Juan José Lobato também gostam deste final. Se o primeiro e o segundo se conseguem posicionar bem, o último nem por isso. Nunca podemos descartar John Degenkolb. O alemão é o sprinter com mais palmarés na Vuelta e com 3 dias nas pernas pode-se já sentir melhor. Um final em ligeira subida é perfeito para ele.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Luis Leon Sanchez e Daniel Hoelgaard.

Tip do dia

Juan Sebastian Molano a bater Youcef Reguigui -> odd 1,5

Tom van Asbroeck a bater Jens Debusschere -> odd 1,445


 
 
 

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