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Antevisão da prova de estrada dos Campeonatos da Europa


Está na hora da prova rainha dos Campeonatos da Europa em Herning! Os sprinters têm uma grande oportunidade de ganhar e envergar a camisola prestigiada, no entanto o vento pode provocar surpresas. Quem sucederá a Peter Sagan?

Percurso

Não há muito a dizer sobre este percurso. A prova terá um total de 241,2 quilómetros, num circuito de 20,1 kms a ser percorrido por 12 vezes e que não apresenta dificuldades, sendo totalmente plano.

Favoritos

Como já referimos, o vento tem causado moça. Em algumas das provas de fundo, as chegadas ao sprint têm sido impossibilitadas devido a isso, pelo que podemos ver o mesmo a acontecer amanhã.

Alexander Kristoff é um ciclista que gosta de provas longas e duras. Também é um ciclista que sobrevive ao vento e tem em Edvald Boasson Hagen um ciclista essencial, não só para o proteger mas também para o lançar. Ao fim de provas longas, o norueguês sprinta melhor que a maioria, tal como se comprovou no passado fim-de-semana na RideLondon.

O italiano Elia Viviani não tem muita experiência nas bordures, no entanto tem a melhor selecção da prova e é, também, o corredor mais veloz. Davide Cimolai, Simone Consonni, Roberto Ferrari, Jacopo Guarnieri e Fabio Sabatini formam uma fantástica equipa transalpina, que tem tudo para dar certo. Ciclistas experientes e habituados a trabalhar para os seus líderes são o essencial para hoje.

Outsiders

Magnus Cort tem tido uma época um pouco abaixo do esperado, mas apareceu na RideLondon para fazer 2º. Não é um sprinter puro, mas é daqueles, que tal como Kristoff, gosta de corridas duras e com maior quilometragem. Corre em casa, sendo uma motivação extra, e conta com Michael Morkov, um lançador de excelência.

Desde que disse que não continuaria na Direct Energie, Bryan Coquard tem passado um pouco ao lado da temporada, no entanto começou a aparecer na Volta a Valónia. Preferiria uma etapa mais duro e com um final mais inclinado, mas depois de muitos quilómetros tem vantagem sobre muitos ciclistas. Venturini, Delage e Roux fazem um bom comboio, podendo ajudar muito o francês.

Se o vento soprar com maior intensidade, atenção a Jens Debusschere. É verdade que não esteve muito bem na Polónia, mas faltou-lhe sempre apoio nos finais ao sprint. Uma corrida dura favorece o ciclista da Lotto Soudal, ele que conta com Edward Theuns, Jens Keukeleire e Jasper de Buyst que são ciclistas habituados a estas condições e que costumam fazer parte de comboios.

Possíveis surpresas

Sam Bennett parece já estar a perder gás na temporada. Na RideLondon estava em posição perfeita para ganhar, mas quando ficou na frente não conseguiu atingir a ponta final que se viu no Giro. Será uma prova complicado para o irlandês, já que não terá muito apoio. A Eslovénia tem duas opções, Marko Kump e Luka Mezgec. Se o primeiro é mais rápido, o segundo é o que apresenta melhor forma, pelo que, mesmo num final mais fácil, deve ser a aposta da equipa. A Holanda vem sem as principais figuras, mas Wouter Wippert pode fazer esquecê-las, ele que tem uma rápida ponta final e pode surpreender, ainda para mais contando com Moreno Hofland. O jovem Pascal Ackermann será a aposta da Alemanha, Erik Baska a da Eslováquia, Alexander Porsev a da Rússia e Juan José Lobato deve ser a arma espanhola.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Eduard Grosu e Ahmet Orken.


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