Mais um nome grande do ciclismo francês de volta a casa
Após vermos no início desta década muito ciclistas franceses a procurarem sair do seu país para ingressar em equipas mais reputadas, estamos a assistir este ano ao inverso, o regresso a casa. Tony Gallopin sai da Lotto-Soudal, assinando um contrato de 2 anos com a Ag2r La Mondiale, um movimento que já se falava nos bastidores da modalidade.
A formação de Vincent Lavenu ganha assim um dos melhores e mais completos ciclistas franceses da actualidade que está no auge da sua carreira. Alguém que já ganhou etapas em algumas das principais competições gaulesas (Tour em 2014 e Paris-Nice em 2015), que já conta com 9 vitórias no seu palmarés, que já fez por 7 vezes o Tour, tendo terminado sempre, pelo menos, 1 etapa nos 7 primeiros e que também já fez pódio em clássicas de renome como a Clássica San Sebastian.
É de recordar que Tony Gallopin já teve em equipas francesas, passou pela Continental Auber 93 em 2008 e 2009, saltando para a Cofidis em 2010 e 2011. Daí passou para a Radioshack, onde também esteve 2 temporadas, antes de ingressar na Lotto-Soudal, de 2014 a 2017. É um corredor muito completo, que também é bom nos contra-relógios e tem uma boa ponta final, garantia de pelo menos 1 vitória por ano.
Para Gallopin poderá ser menos proveitoso para as suas ambições pessoais em certa provas de 1 semana e no Tour, pois com certeza não terá tanta liberdade, já que na Lotto-Soudal não havia líder na montanha e na Ag2r La Mondiale terá de trabalhar para Romain Bardet. No entanto, é sempre bom voltar a casa e temos a certeza que a Ag2r La Mondiale queria muito contar com ele, é muito útil dentro da equipa, um gregário de luxo que dá à equipa mais uma opção em certas clássicas, parece haver um certo encaixa de interesses que pode resultar muito bem.