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Antevisão da Prudential RideLondon


Mais uma estreia no World Tour, desta vez com uma clássica que se corre em torno de Londres e apresenta um perfil complicado mas onde os homens rápidos devem ser os mais fortes.

Percurso

Esta prova começa e acaba no centro de Londres, fazendo uma incursão pela zona de Surrey a meio, onde estão as maiores dificuldades. Há um total de 5 sprints intermédios e 5 colinas categorizadas. As colinas são Staple Lane (2,2 kms a 4.2%), ao quilómetro 54, Leith Hill (2,3 kms a 6,5%) ao quilómetro 76.5, Ranmore Common (2,4 kms a 4,9%) aos quilómetros 93 e 112, e por fim Box Hill (2,5 kms a 5%), ao quilómetro 131. Ou seja, a última dificuldade montanhosa está localizada a cerca de 50 kms da chegada, pois a prova tem um total de 183 quilómetros.

A parte final é feita numa estrada larga, perfeita para o sprint final, mesmo em frente ao Palácio de Buckingham. Esta é a 6ª edição da prova, e nas 5 anteriores foi sempre um sprinter a sair vitorioso, num grupo reduzido ou em pelotão compacto. Estando as dificuldades montanhosas tão longe da meta, obriga as equipas que não terão sprinters de primeira linha a atacar a corrida desde cedo.

Favoritos

Pensamos que será uma guerra entre os sprinters que foram ao Tour e os sprinters que vêm mais frescos à procura de ritmo. Tudo depende de como os sprinters do Tour recuperaram do esforço, eles e as respectivas equipas.

Dentro dos sprinters que foram ao Tour pensamos que o mais motivado será Andre Greipel, o alemão que saiu da prova francesa sem qualquer vitória, ficando próximo em Paris. Consegue passar bem as colinas e tem um comboio decente com ele, com Jurgen Roelandts, Moreno Hofland e Marcel Sieberg.

Quanto aos corredores mais frescos, a nossa aposta é Sam Bennett, um ciclista que claramente evoluiu este ano, ganhando confiança, ultrapassando mais colinas e melhorando a ponta final. Possui com ele um comboio de luxo, com Michael Schwartzmann, Michael Kolar e Rudiger Selig.

Outsiders

Jean Pierre Drucker já foi feliz aqui e é alguém que está em boa forma, como se comprovou no Tour de Wallonie, consegue passar bem as subidas e é alguém que se consegue colocar sempre muito bem. Contará com a ajuda preciosa de Francisco Ventoso.

É complicado saber quem é a aposta da Team Sunweb, mas a formação que brilhou no Tour pode perfeitamente adoptar uma táctica ofensiva, forçar muito o ritmo nas subidas para deixar alguns sprinters para trás e depois lançar Michael Matthews para a possível vitória, com Nikias Arndt como lançador.

Ben Swift está a correr em casa e está completamente motivado após uns dias de descanso. Este é daqueles ciclistas que irá beneficiar de uma corrida muito atacada, que deixe a maioria dos sprinters puros para trás, só assim terá hipóteses.

Possíveis surpresas

A Katusha-Alpecin tem 2 opções muito viáveis, tanto Alexander Kristoff, como Rick Zabel, o alemão poderá ter aqui uma boa chance de brilhar, após o norueguês ter falhado no Tour. Elia Viviani é a aposta da Team Sky, duvidamos que tudo corra bem para um ciclista que daqui a umas semanas está a representar outra formação. A Orica-Scott tem aqui uma equipa muito interessante, com Daryl Impey, em grande forma, e Magnus Cort, um enorme talento que esteve ao ataque na Classica de Ordizia. Como já referimos, Nikias Arndt pode ter carta branca nesta prova, depois de ter trabalhado muito para Michael Matthews. A aposta da Trek-Segafredo será Edward Theuns, depois de ser oficial a ausência de John Degenkolb. Ryan Gibbons é uma aposta certa para fazer top 10, o sul-africano é jovem, mas muito certinho. Por fim, referir ainda os atacantes, há aqui grandes especialistas em clássicas, como Oliver Naesen e Sep Vanmarcke.

Super-Jokers

Os nossos super-jokers são Wouter Wippert e Simone Ponzi.


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