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Antevisão da 21ª etapa do Tour


Oportunidade final para os sprinters, com a tradicional chegada aos Campos Elísios. Teremos uma estreia a vencer na derradeira oportunidade?

Percurso

O Tour termina, como é tradição, nas ruas de Paris, na famosa avenida dos Campos Elísios. 103 kms separam os ciclistas de Montgeron do final nesta etapa terminal. Desta vez não há nenhuma subida categorizada a meio e teremos 9 passagens pela linha de meta, num formato de circuito a partir dos 40 kms, 9 voltas a um circuito de 7 kms. Todos conhecem este final e a chicane que antecede a recta da meta em empedrado, bem larga e com 400 metros de extensão.

Favoritos

Ao contrário do que tem acontecido nos últimos dias, a chuva está prevista para Paris, principalmente para a hora da chegada, o que torna o final muito mais complicado e faz com que alguns ciclistas não arrisquem tanto.

Edvald Boasson Hagen já ganhou uma etapa mas hoje viu-se que foi a gerir o esforço pensando já em amanhã. É dos sprinters mais frescos, já que passa melhor a montanha, tendo já obtido bons resultados nesta chegada. Conta com o melhor comboio da prova, tendo em Reinardt van Rensburg a peça-chave para triunfar.

Até agora, o Tour tem sido uma pequena desilusão para Dylan Groenewegen. O holandês apareceu nas últimas chegadas ao sprint e, a partir daí, tem vindo a sobreviver a todas as montanhas. Já não se encontra muito fresco e, para piorar, o seu comboio já tem algumas baixas, no entanto é dos mais rápidos aqui presentes, como já demonstrou em algumas chegadas. Se estiver bem colocado na curva final, pode vencer.

Outsiders

Andre Greipel quer continuar a sua série de vitórias consecutivas em Grandes Voltas, aumentando esse número para 13. No entanto, não está fácil e, com apenas uma oportunidade, o alemão tem toda a pressão. Não gosta de finais técnicos, não tem o melhor comboio e a chuva também não vem ajudar. Venceu aqui nas últimas duas temporadas.

John Degenkolb vai ter toda a ajuda no dia de amanhã. O alemão tem vindo a melhorar com o passar do Tour e com o apoio de Koen de Kort e sprinter da Trek fica mais confiante, já que deve ficar bem posicionado, na frente. O sprint em ligeira subida é do seu agrado.

Esta é, também, a última oportunidade para Nacer Bouhanni. O sprinter francês tem tido um Tour para esquecer, no entanto tem em Christophe Laporte o lançador perfeito para amanhã, já que adoram finais técnicos e não têm medo de arriscar com o piso mais escorregadio.

Possíveis surpresas

Se estiver melhor das suas lesões, Alexander Kristoff é um perigo para amanhã. O norueguês conta com Rick Zabel e se estiverem na frente na curva final, pode triunfar. Rudiger Selig tem vindo a ser o sprinter da Bora desde a desqualificação de Peter Sagan e tem cumprido; sabe-se posicionar bem e em finais de Grandes Voltas costuma estar fresco. A FDJ tem 3 ciclistas em prova, no entanto um deles pode ganhar amanhã. Davide Cimolai gosta de finais em ligeira subida e ainda parece estar relativamente fresco. Sonny Colbrelli também tem aqui um final que se adequa às suas características, ele que tem passado ao lado da corrida. Para finalizar no top 10, olho em Fabio Sabatini, Pieter Vanspeybrouck, Andrea Pasqualon, Ben Swift, Patrick Bevin e Danilo Wyss.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Daniele Bennati e Adrien Petit.


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