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Antevisão da 10ª etapa do Tour


O dia de descanso serviu para recarregar baterias. O Tour está de regresso e os sprinters vão voltar à ribalta. Será alguém capaz de surpreender Marcel Kittel?

Percurso

Está de volta o terreno plano nos 178 kms que ligam Perigneux a Bergerac, as 2 contagens de montanha de 4ª categoria (3,5 kms a 3,3% e 2,1 kms a 5,6%) não devem fazer diferenças e a última está a 40 kms da meta. A etapa parece perfeita para os sprinters, mas o final pode representar perigo, tem 2 viragens já dentro dos 1000 metros finais, uma a 800 metros e outra a cerca de 500 metros da meta e com sinal de perigo.

Favoritos

Amanhã teremos, com toda a certeza, mais uma chegada ao sprint, no entanto o final de etapa é bastante complicado pelo que só um ciclista com um bom posicionamento pode sair vitorioso.

Até agora, Andre Greipel e o seu comboio só falharam na 7ª etapa (foi 3º nas restantes 3 chegadas ao sprint). O seu comboio é dos melhores, com os experientes Jurgen Roelandts e Marcel Sieberg, e um final mais técnico, onde a velocidade de ponta não é tão necessária, favorece o Gorila.

Apesar da existência do final técnico, o camisola verde Marcel Kittel continua a ser um dos grandes favoritos. É verdade que o seu comboio não tem funcionado muito bem, Fabio Sabatini tem-no deixado muito distante e Matteo Trentin está fora, no entanto, com muitos sprintes já fora de combate, as chegadas vão ser menos confusas e Kittel tem maiores hipóteses de estar bem colocado.

Outsiders

A Dimension Data, com Reinardt Janse van Rensburg, fez um lançamento perfeito para Edvald Boasson Hagen na etapa 7, onde perdeu por 6 milímetros. A ausência de Mark Renshaw não se notará muito, já que não tem sido dos últimos elementos do comboio. Se a equipa sul-africana entrar na frente, Hagen poderá ganhar.

Alexander Kristoff está a melhor com o passar do Tour e temem Rick Zabel um lançador perfeito. O norueguês é uma boa aposta para a vitória, pois terá todo o apoio da equipa e num final mais técnico poderá disfarçar a sua menor ponta final, comparando-o com os seus adversários.

Dylan Groenewegen também tem um bom comboio em seu redor, no entanto ainda não tem funcionado como tinha acontecido até aqui na temporada. O sprinter da Team LottoNL-Jumbo voltou a aparecer nas últimas etapas ao sprint, mas não muito bem colocado. Com uma melhor colocação, obterá um melhor resultado.

Possíveis surpresas

Nacer Bouhanni não está no seu melhor, não conseguindo atingir a velocidade de ponta de outros momentos na temporada. Este final, ao ter uma reta da meta mais curta, favorece o sprinter da Cofidis, que pode salvar aqui o Tour. Michael Matthews é o mais direto rival de Marcel Kittel na luta pela verde, tem um bom comboio e, um posicionamento idêntico ao da etapa 7, poderá levá-lo a um grande resultado. Sonny Colbrelli estará no top 10, tal com John Degenkolb que deverá ter algum apoio, já que Alberto Contador já não está na luta pela geral. Rudiger Selig tem estado bem, colmatando a ausência de Peter Sagan e Daniel McLay poderá surpreender, apesar da sua má colocação. Para finalizar no top 10, olho em Andrea Pasqualon e Adrien Petit,

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Davide Cimolai e Frederik Backaert.


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