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Surpresas, duelos titânicos e gregários premiados, assim foram os campeonatos nacionais de vários pa


Chegou ao fim o fim-de-semana dos Campeonatos Nacionais na grande maioria dos países do mundo, com as provas de estrada a serem o prato principal do dia. Numa das principais nações do ciclismo, a Itália, Fábio Aru foi o grande vencedor, atacando na última subida do dia, a 17 kms da chegada, chegando à meta com 40 segundos de vantagem para um grupo de 4 ciclistas. Nesse grupo, Diego Ulissi bateu Rinaldo Nocentini para ficar com a medalha de prata. Damiano Caruso e Gianni Moscon eram os restantes elementos do grupo. Grande resultado do ciclista do Sporting/Tavira, já que fez toda a prova sozinho.

Aqui ao lado, em Espanha, a Movistar somou o 8º título consecutivo, com Jesus Herrada a ser o mais forte em Sorria, chegando com 5 segundos de vantagem para Alejandro Valverde, que deu a dobradinha à equipa espanhola. Ion Izagirre completou o pódio. De destacar o 9º lugar de Oscar Hernandez do Louletano-Hospital de Loulé, bem como o 14º de Jesus Ezquerra, sendo que este último estava no grupo que discutiu a prova a menos de 4 kms da chegada.

Na Bélgica, mais precisamente em Antuérpia, decorreu a prova de estrada, com 233 kms e que continha duras subidas e empedrado. Daí, destacaram-se Oliver Naesen, Sep Vanmarcke, Jens Keukeleire, Jasper Stuyven e Nathan Van Hooydonck. No final, ao sprint, Naesen conquistou a sua primeira vitória enquanto profissional derrotando Vanmarcke através do lançamento da bicicleta nos metros finais. Stuyven ficou com o bronze.

Em terras gaulesas, aguardava-se um duelo entre Nacer Bouhanni e Arnaud Demare e foi isso que aconteceu. Apesar de um difícil traçado, o título nacional de França foi discutido ao sprint com Arnaud Demare a conquistá-lo pela segunda vez batendo o seu rival Nacer Bouhanni, que protestou por Demare ter feito um sprint irregular, algo que não nos parece ter acontecido. Jeremy Leveau ficou no 3º lugar. Na Áustria, a Bora-Hansgrohe conquistou um dos seus títulos e dobradinhas, com Gregor Mühlberger a vencer à frente do seu companheiro de equipa Lukas Pöstlberger e de Michael Gogl.

A primeira grande surpresa surgiu na Holanda, onde se adivinhava uma chegada ao sprint. O campeão em título, Dylan Groenewegen, era o grande favorito mas não conseguiu comprovar esse estatuto na estrada, já que não foi além do 3º lugar. Na luta pela vitória, Ramon Sinkeldam deu mais um título à Team Sunweb ganhando por uma unha negra a Wouter Wippert. Um pouco ao lado, no Luxemburgo, Bob Jungles revalidou o título de campeão de estrada, conquistando a prova pela 4ª vez na carreira.

A prova alemã tinha um difícil circuito em Chemnitz, onde a Bora-Hansgrohe conquistou o título com mais uma dobradinha. Emanuel Buchmann deu o título ao experiente Marcus Burghardt, gesto bonito do jovem alemão. John Degenkolb completou o pódio. O último título da equipa alemã surgiu na Eslováquia, onde Juraj Sagan revalidou a sua coroa, com o seu irmão e campeão do mundo Peter Sagan no 2º lugar e Erik Baska a terminar no 3º posto. Pódio totalmente composto por ciclistas da Bora.

Por fim, dizer que Larry Warbasse triunfou nos Estados Unidos, Adrien Kurek na Polónia, Krists Neilands na Letónia, Zdenek Stybar voltou ao lugar mais alto do pódio na República Checa, Mads Pedersen na Dinamarca, Luka Mezgec na Eslovénia, Silvain Dillier na Suíça, Alexander Porsev na Rússia, Artyom Zakharov no Cazaquistão, Josip Rumac na Croácia, Kim Magnusson na Suécia, Vitaly Buts na Ucrânia, Nikolai Shumov na Bielorrússia, Charalampos Kastrantas na Grécia, Natnael Berhane na Eritreia, Gert Joeaar na Estónia, Rasmus Tiller na Noruega e Yusuke Hatakana no Japão. Destacamos as dobradinhas de Ryan Mullen na Irlanda, Stephen Cummings no Reino Unido e Ignatas Konovalovas na Lituânia, eles que juntaram o título na prova de contra-relógio ao título da prova de estrada.


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