Antevisão da 3ª etapa do Giro
- Camisola Amarela
- 6 de mai. de 2017
- 3 min de leitura

Para acabar a viagem pela Sardenha, o pelotão do Giro tem uma etapa plana, onde os sprinters vão voltar a ter mais uma oportunidade para brilhar. Andre Greipel já venceu uma etapa, conseguirá a segunda e manter a liderança, ou teremos mais uma estreia e um novo ‘Maglia Rosa’?
Percurso
Depois de duas etapas com mais de 200 quilómetros, a etapa final da ilha da Sardenha tem apenas 148 quilómetros e acaba na capital desta ilha, ou seja, em Cagilari.
A etapa é fácil de explicar. Toda ela é plana, com excepção da 4ª categoria, localizada a 22 quilómetros da chegada. Falamos do Capo Boi (2 kms a 4.9%). Esta subida é sucedida por mais estradas planas e o final também é simples de explicar. Existe uma rotunda a 4500 metros da chegada, seguidas de duas curvas pouco pronunciadas antes do último quilómetro. Os últimos 1000 metros são feitos em linha reta, numa estrada larga e onde os últimos 350 metros são em empedrado.
Favoritos
Nas duas etapas já disputadas, Caleb Ewan foi o ciclista mais rápido em prova. Ontem não venceu devido ao ataque tardio de Lukas Postlberger e hoje parecia ir para a vitória quando o pé lhe saltou do pedal. O comboio está a funcionar na perfeição, com Luka Mezgec a ser a última peça, e a forma está lá. A etapa é fácil, sendo outro fator a favor do Pocket Rocket.
Andre Greipel já conseguiu cumprir um dos objectivos para o Giro. Venceu hoje uma etapa, de forma esclarecedora, e quer sair da Sardenha com mais um triunfo. Não tem tido um comboio eficaz, mas tem estado bem posicionado, algo que tem melhorado nos últimos tempos.
Outsiders
Esperávamos mais de Fernando Gaviria nestes dois primeiros dias. Na sexta não esteve na luta e hoje viu-se que não teve pernas para os primeiros. Os seus lançadores ainda não estiverem em evidência, no entanto o final de amanhã precisa de um comboio bom e a QuickStep pode aparecer pela primeira vez na frente, com Maximiliano Richeze e Davide Martinelli.
Hoje Sacha Modolo não conseguiu estar na discussão, depois de ter perdido a roda de Roberto Ferrari. O final não é daqueles que o italiano mais gosta, por ser feito numa reta bastante longa, mas mesmo assim Modolo parece estar em grande forma e pronto para a luta.
O vencedor da tirada não deve fugir aos nomes já referidos, no entanto se há ciclista que já bateu alguns dos nomes referidos é Jakub Mareczko. O sprinter italiano não gosta de subidas e, apesar da pequena colina perto do final, deve conseguir passar. O seu calcanhar de Aquiles é o posicionamento, mas tem Filippo Pozzato para o posicionar, devendo estar na frente.
Possíveis surpresas
A Bora já não tem a camisola de líder e pode, por isso, concentrar-se no sprint final. Depois de uma boa primeira etapa, Sam Bennett ficou doente durante a noite de ontem, não passando bem a etapa de hoje. Se estiver bem será a aposta da equipa, senão Matteo Pelucchi passa a ser o sprinter de serviço. Giacomo Nizzolo está longe da melhor forma e isso comprovou-se hoje, pelo que será quase impossível vencer, mas com uma etapa mais fácil tudo é possível. A aposta mais segura da Trek-Segafredo é Jasper Stuyven, que hoje demonstrou ter uma grande ponta final. Kristian Sbaragli e Ryan Gibbons têm dado muito boa conta de si, nas duas etapas já disputadas, terminando no top 10 em ambas as tiradas. Amanhã devem fazê-lo mas o triunfo será complicado devido à falta de durezaPhil Bauhaus é bastante rápido e vai estar na frente.
Super-jokers
Os nossos super-jokers são Maximiliano Richeze e Viacheslav Kuznetsov.























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