top of page

Afinal a BMC é a vencedora do contra-relógio coletivo e Ben Hermans o novo líder


Após horas de indefinição, a BMC anunciou esta manhã que a UCI tomou uma decisão final e que a equipa norte-americana venceu mesmo o contra-relógio colectivo da 2ª etapa da Volta a Catalunha. Isto vem na consequência de uma penalização de 1 minuto atribuída a toda a equipa da Movistar e não somente a certos ciclistas (Jose Joaquin Rojas, Andrey Amador e Nelson Oliveira). Ben Hermans é agora o novo líder da prova. Toda esta situação foi no mínimo ridícula, dá a sensação que a Movistar só foi penalizada porque houve equipas, neste caso a Trek e a BMC a queixarem-se de ajudas ilegais. Dizemos isto porque este tipo de "empurrões" são frequentes nos contra-relógios colectivos e raramente foram penalizados, com excepção da Cervelo, em 2010 (ver http://www.cyclingnews.com/news/cervelo-testteam-penalised-for-pushing-in-qatar-ttt/). Basta ver este video na 1ª etapa do Giro em 2014 para ver que a UCI fecha sempre os olhos a menos que haja equipas queixosas (https://www.youtube.com/watch?v=9U6PTB4EHqs). Mesmo no caso da Cervelo foi penalizada a equipa toda e não Heinrich Haussler. O problema é que a UCI enfiou ainda mais a cabeça na areia quando decide penalizar apenas certos ciclistas num primeiro momento. Ou seja, admitiu que houve uma ilegalidade, mas decidiu não cumprir as penalizações que vêm no regulamento. A culpa desta situação é da UCI e dos colégios de comissários, que abrem precedentes perigosos para estas situações. O regulamento deve ser sempre cumprido e não apenas quando há equipas queixosas e confusão nas redes sociais. E deve definir-se bem o que é uma ajuda ilegal, se é ajudar um colega conferindo mais velocidade ou se é simplesmente dar um toque, como aconteceu aqui a dizer " fica com a minha posição".


Posts Recentes

    Segue-nos

    • Twitter Social Icon
    • Facebook Long Shadow
    bottom of page