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Kwiatkowski bate Sagan em final incrível para conquistar o primeiro monumento da carreira


O polaco Michal Kwiatkowski foi o grande vencedor da 108ª edição da Milano-San Remo após bater numa sprint apertadíssimo o actual campeão do Mundo Peter Sagan e o francês Julian Alahplippe. O trio destacou-se após um enorme ataque do eslovaco no Poggio e conseguiu manter a vantagem sobre o pelotão até à meta, pelotão esse que foi liderado por Alexander Kristoff. Primeira grande clássica do ano e quase todos os grandes sprinters a estarem presentes. A habitual fuga do dia formou-se bem cedo, Nico Denz, Mattia Frapporti, Mirco Maestri, William Calrke, Tom Skujins, Ivan Rovny, Alan Marangoni, Umberto Poli, Federico Zurlo e Julen Amezqueta, um total de 10 elementos. Curiosamente, e ao contrário de outros anos, este grupo nunca teve mais de 5 minutos de vantagem, o pelotão liderado pela FDJ, Quick-Step, Bora-Hansgrohe e Dimension Data nunca deu muita corda. Chegámos aos 50 kms finais com 1:30 de diferença entre fuga e pelotão e 5 kms depois surgiu o primeiro ataque, cortesia de Alexis Gougeard. A aventura do francês durou pouco tempo e no Capo Berta, Frapporti, Poli e Zurlo perderam o contacto com a fuga. Com a Cipressa a aproximar-se o grupo principal acelerou e acabou por alcançar a escapada nas primeiras rampas desta ascensão. A Cipressa foi feita a um ritmo louco, primeiro com ataques de vários corredores, entre eles Tim Wellens e Matteo Trentin e depois uma velocidade demolidora imposta pela Team Sunweb e por Tom Dumoulin, que reduziu o grupo. Um dos elementos a ficar para trás foi Mark Cavendish. Mais corredores perigosos atacaram na descida, mas a Bora-Hansgrohe reagiu e fechou o espaço. Com muita luta por posição foi a Team Sky a entrar no Poggio na frente do grupo, Tom Dumoulin ultrapassou os elementos da equipa britânica e puxou quase a subida toda, até 6 kms para a meta, quando Peter Sagan fez uma aceleração brutal e os únicos que o conseguiram apanhar foram Julian Alaphilippe e Michal Kwiatkowski. Este trio de luxo ganhou muita margem e chegou aos 2 kms finais com 17 segundos de avanço. Kwiatkowski e Alaphilippe ainda foram ajudando Sagan, que passou o quilómetro final todo na frente. A cerca de 250 metros nota-se uma clara aceleração de Sagan, lançando o sprint final, mas nunca conseguiu ganhar espaço sobre os seus rivais. Nos últimos 100 metros veio Kwiatkowski para ultrapassar o corredor da Bora-Hansgrohe e festejar uma soberba vitória. Alaphilippe fechou o pódio e Alexander Kristoff liderou o grupo que chegou a 5 segundos, onde a maioria dos sprinters estavam incluídos. Trata-se do maior triunfo da carreira para o polaco, a par dos Campeonatos do Mundo de 2014. Numa temporada em que está a recuperar as melhores sensações, soma assim a 16ª vitória da carreira. Já Sagan parece que nem por nada consegue ganhar esta prova, já foi batido em sprints em grupos maiores ou de 3 a 6 elementos, deu-nos a sensação desta vez que lançou o sprint cedo demais. Top 10 da Milano Sanremo: 1. Michał Kwiatkowski (Team Sky) 07h 08' 39'' 2. Peter Sagan (Bora-hansgrohe) + 00' 00'' 3. Julian Alaphilippe Officiel (Quick-Step Floors Cycling Team) + 00' 00'' 4. Alexander Kristoff (Team KATUSHA ALPECIN) + 00' 05'' 5. Fernando Gaviria (Quick-Step Floors) + 00' 05'' 6. Arnaud Démare (Equipe Cycliste FDJ) + 00' 05'' 7. John Degenkolb (Trek-Segafredo) + 00' 05'' 8. Nacer Bouhanni (Team Cofidis, Solutions Credits) + 00' 05'' 9. Elia Viviani (Team Sky) + 00' 05'' 10. Caleb Ewan (ORICA-SCOTT) + 00' 05''


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