Axeon, um poço de campeões, a formar desde 2009
Quando formou a Trek-Livestrong, actual Axeon Hagens Berman Cycling Team, Axel Merckx nunca pensou que a sua equipa fosse ter um futuro tão risonho como aquele que tem apresentado nas últimas temporadas. Com plantéis bastante jovens, a formação norte-americana tem conseguido, sempre, excelentes resultados nas provas em que participa, permitindo que muitos dos seus ciclistas cheguem ao World Tour Desde 2009, ou seja, há 8 anos, Axel Merckx já formou 16 ciclistas World Tour. Tudo começou comSam Bewley, excelente rolador que representa a Orica-Scott. Taylor Phinney, uma das maiores promessas da sua geração, também passou por esta equipa. O contra-relogista e especialista do pavê norte-americano começou a sua carreira aqui, antes de ir para a BMC. Jesse Sergent, ciclista já retirado, e Ben King também estiveram no início do projecto. Um antigo recordista da hora, Alex Dowsett foi mais um contra-relogista a passar pela Axeon, acontecendo o mesmo com os trepadores Joe Dombrowski, Lawson Craddock e Nathan Brown, todos eles na Cannondale-Drapac, sendo que os dois primeiros têm sido aqueles que se conseguiram adaptar melhor ao World Tour. Mais trepadores como Ian Boswell e George Bennett, ciclista que fez top 10 na Vuelta do ano passado, deram as primeiras pedaladas aqui. Continuando com os homens de montanha, temos que falar deClément Chevrier, agora na AG2R La Mondiale,Tao Geoghegan Hart (6º na Volta a França do Futuro, Volta ao Alentejo e Tour of Gila do ano passado) e Greg Daniel (campeão americano de 2016) são outros nomes a terem integrado este projecto. Os belgas Jasper De Buyst e Jasper Stuyven, homens das clássicas, começaram aqui e, desde o início apresentaram resultados de relevo, com o segundo a vencer a Volta ao Alentejo de 2013. Por fim, temos que falar de Ruben Guerreiro. O português que saltou para o World Tour este ano, permaneceu dois anos sob o comando de Axel Merckx, obtendo excelentes resultados. Venceu o GP Liberty Seguros e uma etapa em 2015 e, no ano passado, venceu o GP Palio del Recioto e a prova de estrada dos Campeonatos Nacionais sub23, para além de ter sido 13º na Volta a Califórnia e 3º na Liege-Bastogne-Liege sub23. Olhando para o plantel actual, achamos que vários nomes podem ter um futuro brilhante pela frente.Adrien Costa é visto como potencial vencedor de Grandes Voltas, o próximo Greg LeMond. O norte-americano de 19 anos, já venceu a Volta a Bretanha, foi 3º no Tour de l’Avenir e foi 2º no Tour of Utah. Trepador de tremenda qualidade que também anda bem no esforço individual. Neilson Powless é mais um trepador da equipa. Já venceu a Joe Martin Stage Race, foi 9º na Volta a Califórnia, venceu a etapa rainha do Tour de l’Avenir de 2016 e foi 6º na prova de contra-relógio dos Mundiais de Doha. Logan Owen e Chris Lawless são dois homens rápidos que passam bem a média montanha já deram triunfos à equipa e podem dar o salto a qualquer momento. Owen já triunfou no Tour of Utah, na Liege-Bastogne-Liege sub23 e numa etapa da Volta ao Alentejo, para além de muitos mais top 10 em provas norte-americanas. O britânico Lawless está no seu primeiro ano na equipa, mas já se destacou na Volta ao Alentejo, com 3 top 5, sendo dois deles 2º postos. Terminamos com os gémeos Oliveira, Rui Oliveira - Atleta e Ivo Oliveira , ciclistas que andam muito bem no contra-relógio, para além de terem uma boa ponta final.